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PÁG. 4

6 A 19 DE MARÇO DE 2017 | CARTA DA INDÚSTRIA

RJ PA MT PR ES GO SC TO AM MG CE RO DF MS SP RS PE AC PB MA PI

RN BA AL RR SE AP

628,83

609,79

580,05

564,92

561,99

547,60

534,77

518,19

505,61

500,18

494,82

493,06

492,60

488,85

485,41

466,82

460,03

439,48

424,12

423,51

412,75

390,83

385,89

380,21

377,87

374,79

271,45

E

ESPECIAL

ALTA CARGA TRIBUTÁRIA QUE INCIDE SOBRE ENERGIA

ELÉTRICA ONERA PRODUÇÃO INDUSTRIAL FLUMINENSE

O custo da energia elétrica,

item primordial para a produção

industrial, é um fator de entrave

à competitividade das empresas

brasileiras. Estudo recente do

Sistema FIRJAN aponta que, desde

2013, o valor do insumo para a

indústria já aumentou 48,2%.

No estado do Rio, o quadro é ainda

mais grave, uma vez que os tributos

incidentes sobre a energia elétrica

industrial são mais altos do que nos

demais estados. Além disso, em

decisão da Assembleia Legislativa do

Estado do Rio de Janeiro (Alerj), foi

definido o acréscimo da alíquota do

ICMS sobre o consumo, aumentando

a desvantagem das empresas

fluminenses. Na comparação sem

considerar tributos, o custo do estado

do Rio ainda é o maior do país.

Carlos Augusto Alves, presidente do

Sindicato das Indústrias de Tintas e

Vernizes e de Preparação de Óleos

incremento da tarifa este ano. Um

deles refere-se às indenizações que

serão pagas pelo governo federal às

concessionárias de transmissão por

ativos antigos, cujos custos serão

repassados aos consumidores.

Outro é a antecipação da revisão

tarifária da Light de 2018 para

março de 2017, solicitada junto

à Agência Nacional de Energia

Elétrica (Aneel). De acordo

com a empresa, que atende

33 municípios fluminenses, a

medida é necessária para sua

estabilidade no mercado, afetada

pelo aumento das inadimplências e

dos furtos de energia.

Para reverter esse panorama, o

Sistema FIRJAN defende a adoção

de medidas que criem condições

para o desenvolvimento de um

mercado de energia elétrica com

qualidade e preço diferenciado para

a indústria, ações para combate às

Vegetais e Animais do Município do

Rio de Janeiro (Sinditintas), destaca

que esse cenário tem impactado o

ambiente de negócios no estado,

com empresas optando por se

transferir para outras regiões.

“O estado do Rio vive uma fase

bastante complicada, do ponto

de vista de finanças e de gestão.

Somado a isso, o aumento do custo

da energia impacta a produção e

acaba afastando investimentos.

Hoje há 74 empresas brasileiras

que migraram suas plantas para o

Paraguai, que oferece condições

mais favoráveis e energia mais barata

para polos industriais”, explicou. Ele

pontua que a energia é responsável

por entre 15% e 20% do custo final

de produção das indústrias.

PERSPECTIVA DE

AUMENTO DA TARIFA

Além do aumento de ICMS, outros

fatores devem contribuir para um

Custo médio da energia elétrica industrial por estado com tributos - 2016

Fonte: Sistema FIRJAN