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CARTA DA INDÚSTRIA

www.firjan.com.br

Sites para cadastro de

fornecedores

EXÉRCITO

www.colog.eb.mil.br/index.php/

cartilha-de-fornecedor

MARINHA

www.mar.mil.br/comrj/

AERONÁUTICA

www2.fab.mil.br/celog/index.

php/sistemas-cadastro

MINISTÉRIO DA DEFESA

www.defesa.gov.br

ONU

www.ungm.org

OTAN

www.cecade.defesa.gov.br

saiba mais

ALIMENTOS

ÁGUA

PRODUTOS

VETERINÁRIOS

UNIFORMES

REMÉDIOS

CAPACETES E COLETES

BALÍSTICOS

ARMAMENTOS E

MUNIÇÕES

VEÍCULOS

PRINCIPAIS

DEMANDAS

percentual de empresas brasileiras entre os fornece-

dores das Forças Armadas. “Nossa meta é expandir

o cadastro de provedores brasileiros. Dessa forma,

contribuiremos também com o desenvolvimento da

indústria nacional”, afirma.

Ele chama a atenção também para as principais

dificuldades enfrentadas pelas empresas no atendi-

mento às exigências do Ministério da Defesa: “Ainda

há poucos fornecedores que atendem às demandas

do Colog. É importante que as empresas atualizem

regularmente dados e documentação obrigatória

em nosso sistema de cadastramento. Outra falha re-

corrente é o não cumprimento das condições de en-

trega previstas nos contratos”.

Carlos Erane de Aguiar preside a Condor Tecno-

logias Não Letais e é fornecedor do Ministério da De-

fesa, cliente que hoje consome uma parcela relevan-

te de sua produção. A Condor comercializa produtos

e soluções para 45 países, além da Organização das

Nações Unidas (ONU). Segundo o empresário, o pri-

meiro passo para conquistar esses nichos é o registro

nos sites de catalogação das instituições de defesa. “É

uma forma de apresentar produtos e conhecer as de-

mandas e agendas de licitações. No site da ONU, por

exemplo, pode ser identificada a pretensão em gastar

US$ 46 mil com 250 bandeiras dos estados membros

este ano”, aconselha ele, que também é presidente

do Conselho Empresarial de Defesa e Segurança do

Sistema FIRJAN.

Com efeito, há muito espaço a ser conquistado

pelas indústrias fluminenses, tanto nas Forças Ar-

madas brasileiras quanto na Organização do Tratado

do Atlântico Norte (Otan) e na ONU. Isso porque há

apenas 17 companhias nacionais entre as 8.800 em-

presas da base de fornecedores das Nações Unidas,

instituição que investe US$ 15 bilhões por ano. No

caso da Otan, são 4 mil representantes do Brasil num

universo de 2,8 milhões de indústrias.

De acordo com Erane, o acesso ao mercado de

defesa não é restrito como alguns empresários po-

dem imaginar. “Se o produto for água mineral, por

exemplo, o processo de compra obedecerá aos re-

quisitos técnicos próprios desse segmento. Já a licita-

ção para aquisição de equipamentos de defesa é um

pouco mais complexa, obedecendo a critérios que

abrangemdesde homologações específicas em labo-

ratórios militares até inspeções nas fábricas”, explica.