Carta da Indústria 778

ANO XX | 778 | NOVEMBRO | 2019 Firjan 4 O SINAL DE ALERTA DO IFGF A recém-divulgada edição do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) traz im- portantes alertas. Entre eles, o de que três em cada quatro municípios do Brasil estão em situação fiscal difícil ou crítica. E também o de que um terço dessas prefeituras simplesmente não se sustentam – não geram receita suficiente para custear suas estruturas administrativas e as das câmaras de vereadores locais. A reportagem de capa deste mês da Carta da Indústria (páginas 18 a 23) des- trincha especialmente a situação do estado do Rio, em que o IFGF revela um ambiente de negócios pouco propício à geração de emprego e renda, além da precariedade nos serviços públicos. A reportagem apresenta depoimentos do presidente da Firjan, Eduardo Eu- genio Gouvêa Vieira, do vice-presidente Sérgio Duarte, além dos presidentes re- gionais da federação. Todos sinalizam quais as reformas necessárias para me- lhorar a gestão fiscal do estado do Rio e do país e concordam que a avaliação feita pelo IFGF aponta as áreas para as quais é necessário direcionar esforços. Por falar emmudanças estruturais necessárias, a matéria especial desta edi- ção (páginas 24 a 26) aborda estudo da Firjan sobre a reforma tributária. A nota técnica analisou as principais propostas que tramitam no Congresso Nacional atualmente, observando-as do ponto de vista de sua eficiência econômica. A conclusão é que pode haver ganhos três vezes maiores para o país com uma reforma que inclua impostos estaduais e municipais e desoneração da folha. Outro destaque do mês é a matéria sobre a segunda edição do Festival Fu- turos Possíveis, que será realizado mês que vem na Casa Firjan (páginas 10 a 12). Assim como no evento pioneiro, em dezembro de 2018, a ideia é refletir sobre o imprevisível, de modo a permitir que o empresariado e a sociedade fluminense explorem temáticas dos vários cenários que poderão surgir. Um exemplo são as cidades do futuro, mais autônomas, imaginadas pelo urbanista Tomas Diez, venezuelano radicado em Barcelona e diretor do FabLab local, que participa do Festival. Na entrevista, às páginas 6 a 9, ele antecipa o debate que vai trazer para a Casa Firjan. Boa leitura! EDITORIAL

RkJQdWJsaXNoZXIy Njc2MzE5