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IFGF 2017 - ÍNDICE FIRJAN DE GESTÃO FISCAL - ANO BASE 2016

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aumentar a qualidade dos bens e serviços públicos oferecidos à população. Posteriormente, a LRF

(2001) reiterou que instituição, previsão e arrecadação de tributos de competência municipal são

requisitos essenciais da responsabilidade da gestão fiscal. Não obstante, o

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mostra umquadro de significativo desequilíbrio entre o volume de receitas e a arrecadação própria

na grande maioria das prefeituras brasileiras.

Dependência crônica: 82% dos municípios não geraram nem 20% de suas receitas.

Em 2016, 81,7% das cidades brasileiras ficaram com Conceito D no

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, ou seja,

3.714 não geraram nem 20% de suas receitas em 2016. Apenas 136 municípios em todo o país

obtiveram Conceito A no

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por terem arrecadado com recursos próprios

mais de 40% de suas receitas. Neste grupo, a população média é de 130 mil habitantes, contra

uma média de 9 mil habitantes nos municípios com Conceito D no indicador.

Nordeste (93,2%) e Norte (90,7%) são as regiões commaior percentual de municípios com Conceito

D no IFGF Receita Própria. Mesmo na região Sudeste, onde estão localizados 55,2% do PIB nacional,

75,3%dosmunicípios foramavaliados comConceitoD. Esse percentual foi de 73,1%na regiãoCentro-

Oeste e 76,8% na região Sul. O mapa 3, majoritariamente vermelho, não deixa dúvidas da enorme

dependência das transferências em todas as regiões brasileiras, ainda que as atinja com intensidades

81,7%

10,9%

4,3% 3,0%

D

C

B

A

A

Gestão de

Excelência

B

Boa Gestão

C

Gestão em

Dificuldade

D

Gestão

Crítica

GRÁFICO E MAPA 3:

Distribuição dos municípios por conceito do IFGF Receita Própria