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IFGF 2017 - ÍNDICE FIRJAN DE GESTÃO FISCAL - ANO BASE 2016

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receberam nota zero no

IFGF Liquidez

por encerrarem os mandatos no vermelho; entre os

500 maiores, apenas dois municípios.

Esse problema de caixa tem como um dos principais motivos o grande comprometimento do

orçamento com despesas de pessoal. No grupo das 500 cidades mais mal avaliadas no IFGF,

os gastos com o funcionalismo público consomem em média 61,9% das receitas correntes

líquidas – RCL, e 339 delas declararam gasto de pessoal superior ao limite imposto pela LRF.

Entre os 500 melhores, as despesas de pessoal consomem, em média, 48,1% do orçamento,

e nenhuma cidade ultrapassou o teto de pessoal estabelecido pela LRF, de 60% da RCL.

No orçamento das prefeituras, a combinação de dependência de receitas com gastos de

pessoal elevado é nociva, sobretudo, aos investimentos. Em 2016, entre as 500 últimas

colocações, os investimentos responderam, em média, por apenas 3,6% das receitas dessas

prefeituras. Por outro lado, os 500 primeiros dedicaram 14,4% de suas receitas a investimentos.

Com isso, enquanto 309 prefeituras do grupo mais bem avaliado receberam Conceito A ou B

no IFGF Investimentos, no dos piores, apenas cinco.