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IFGF 2017 - ÍNDICE FIRJAN DE GESTÃO FISCAL - ANO BASE 2016

PÁG.29

CAPITAIS

As capitais concentram 22,7% da população brasileira (46 milhões de pessoas, em

2016) e administram 28,1% dos recursos em posse das prefeituras. Diferentemente

dos pequenos municípios – onde em muitos casos sequer há competência contábil

adequada para a gestão fiscal – as capitais têm acesso facilitado às ferramentas para

uma administração eficiente. Ainda assim,

Florianópolis (SC)

não divulgou suas contas

no prazo determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o que contrasta com o

restante do estado de Santa Catarina, em que mais de 90% dos municípios divulgaram

suas contas.

De modo geral, as capitais têm menor dependência das transferências dos estados e da

União, melhor gestão dos restos a pagar, bem como comprometemmenos o orçamento

com gastos de pessoal. No entanto, apesar do melhor planejamento financeiro, as

capitais investiram um pouco menos do que os outros municípios brasileiros (6,3% ante

6,8% da RCL). Este percentual é o menor desde o início da série, em 2006. Quanto à

dívida, é um problema maior para as capitais do que para o restante dos municípios do

país, até mesmo pela maior facilidade que possuem para captação de empréstimos.

Apesar da nota média das capitais ser 31,7% superior à média nacional, elas apresentaram

resultados que variaram do Conceito D ao B (a pontuação oscilou de 0,3985 a 0,7651).

Das 25 capitais analisadas, 12 ficaram entre os Top 500 resultados do país, entre as

quais duas ficaram no Top 100: Manaus (33

o

) e Rio de Janeiro (66

o

).

No topo do

ranking

das capitais,

Manaus (AM)

foi avaliada com Conceito B no

IFGF

Geral

. A capital amazonense obteve o Conceito A no

IFGF Receita Própria

graças ao

esforço para o aumento da arrecadação

18

. Além disso, atingiu nota máxima no

IFGF

Investimentos

por investir mais de 20% do orçamento, resultado de um empréstimo de

US$ 150 milhões da prefeitura junto ao BIRD (Banco Internacional para Reconstrução

e Desenvolvimento) para obras de infraestrutura e pagamento de dívidas. Ainda assim,

ficou com Conceito B no

IFGF Custo da Dívida.

O

Rio de Janeiro (RJ)

obteve o segundo melhor resultado entre as capitais, também

comConceito B no IFGF. A segunda maior metrópole brasileira possui grande capacidade

18

Influenciado pela mudança na base de cálculo do IPTU.