Antonio Leit
Seu trabalhoconsistenaapropriaçãode
elementos gráficos e cromáticos, que
refletem basicamente à interferência
das relações sociais, ecológicas
e econômicas estabelecidas pela
sociedade humana na ocupação do
espaço geográfico territorial.
“Através da interação dos elementos
visuais no plano bidimensional, busco
desenvolver uma forma que sensibilize
o observador para uma reflexão que
avalie sua posição neste plano e de
sua responsabilidade individual no
contexto social.”
“Seja Útil”, termo recorrente em
suas pinturas, trata justamente disto:
destacar a importância do indivíduo
dentro do conjunto, em função da
qualidade de vida coletiva.
Anfíbia
Anfíbia é o codinome de Tamara Torres,
chilena radicada no Rio de Janeiro
desde 2008. Ser artista para ela é atuar
em múltiplas linguagens: cenografia,
iluminação, figurino, vídeo, designer de
produtos, oficinas de brinquedos com
reciclagem.
Sua diversificada carreira levou-a a realizar
trabalhos de direção de arte para o cinema
e televisão no Chile. Fez figurino, cenário,
iluminação e vídeo para a peça “O destino
das flores” do Grupo Circondríacos,
Atualmente trabalha com iluminação
cênica e tem sua própria marca artesanal
de brinquedos.
Ateliê Mulheres
de Santa
O Ateliê “Mulheres de Santa” é
um grupo da comunidade Júlio
Otoni, na divisa entre os bairros
de Santa Teresa e Laranjeiras,
que trabalha com arte a partir da
reciclagem e utilização de materiais
descartados.
Coordenado
por
Bianca Signorelli, Eliane Nascimento
e Carina Figueiredo, essas talentosas
mulheres e sua produção artesanal
com “uma estética de favela” fazem
um sucesso cada vez maior em
feiras, em eventos artísticos e no
primeiro sábado do mês na Feira
Rio Antigo na Rua do Lavradio. A
produção de papel reciclado no
Centro Comunitário Júlio Otoni
lhes garante renda e “felicidade
ambiental” diária.
Bruno Kros
Bruno Santana, vulgo Bruno Kros, 20 anos é
um grafiteiro morador de Vigário Geral, favela
separada dos bairros “oficiais” da zona Norte
por uma linha de trem. Em seus graffitis, Kros
quer mostrar coisas que vê no local onde
mora e que sejam “diferentes dos outros
bairros do Rio de Janeiro”. Usando elementos
lúdicos e a fantasia, seu traço expressa um
bom humor mesmo quando apresenta temas
nem sempre agradáveis daquele cotidiano
ainda dominado pelo tráfico de drogas.
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