Já as tabelas seguintes apresentam os principais destinos das exportações e as origens das
importações do Rio, excluído o comércio de petróleo (exportações exclusive petróleo).
Em 2016, os Países Baixos foram o principal destino das exportações fluminenses exclusive
petróleo. A pauta exportadora para esse país (US$ 2 bilhões) foi composta, principalmente, por
plataformas flutuantes, com participação de 47%, e por tubos flexíveis de ferro e aço (30%),
cujas vendas externas aumentaram 51% em relação a 2014. Também tiveram destaque as
exportações para Singapura (US$ 1,6 bilhão), segundo principal destino dos produtos
fluminenses, sobretudo em virtude das exportações de plataformas flutuantes (93% da pauta
para o país). Valemencionar que tais vendas são consideradas operações de exportação ficta².
Além disso, as vendas do setor automotivo para os países latino-americanos impulsionaram o
crescimento de exportações em 17% para Argentina (US$ 962 milhões), 80% para o México
(US$ 181milhões) e 6% para oChile (US$ 136milhões).
Em relação à importação exceto petróleo, os Estados Unidos foramo principal parceiro do Rio
nas compras externas do estado (US$ 3,7 bilhões), com destaque para as importações de
partes de motores e turbinas para aviação, que representaram 46% da pauta de origem norte-
americana. O segundo fornecedor fluminense em 2016 foi a China (US$ 1,5 bilhão), que se
destacou pelas encomendas de plataformas de petróleo (42% do total importado). Também se
sobressaíram as importações originadas da Alemanha (US$ 1,1 bilhão), que apesar da redução
de 15% no comparativo com 2014, houve grande incremento na compra de compostos
heterocíclicos (87%) e turbinas a vapor (acima de 1.000%).
² Exportação ficta é a operação que consiste no despacho aduaneiro de exportação e o consequente despacho aduaneiro de importação de
mercadoria sem saída do país, isto é, uma operação de venda externa destinada ao próprio território brasileiro em casos especiais
determinados por lei.
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