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EXPEDIENTE: Direção: Amaury Temporal; Gerência: João Paulo Alcantara Gomes; DIPIN: Rachel Brasil; Equipe CIN: Adriana Carvalho, Aline Muller, Claudia
Santos, Elaine Engle, Elizabeth Albuquerque, Fernando Saboya de Castro, Joana Eckhardt, Letícia Lima, Marcus Marinho, Maria Lúcia Fernandes, Mariana
Meirelles, Marina Coimbra, Monique Correia, Rebeca Velloso, Thiago Pacheco, Tor Janer e Vanda Botelho • Assessoria de Imprensa: Lorena Storani e
Juliane Oliveira • Informe CIN é uma publicação editada pela Insight Engenharia de Comunicação • Editor Geral: Coriolano Gatto • Editora Executiva: Kelly
Nascimento • Redação: Nathalia Curvelo • Revisão: Geraldo Pereira e Paulo Barros • Projeto Gráfico: DPZ • Design e Diagramação: Marcelo Pires Santana
Produtor Gráfico: Ruy Saraiva • Impressão: Arte Criação • CIN - Centro Internacional de Negócios - Av. Graça Aranha, nº 1 / 6º andar - CEP 20030-002 - Rio de Janeiro -
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informecin@firjan.org.br.COMÉRCIO EXTERIOR COMO ATIVIDADE
ESTRATÉGICA PARA AS EMPRESAS FLUMINENSES
ORIENTE-SE
O
O comércio exterior é um mecanismo estratégico para
o desenvolvimento e inserção das empresas brasileiras
no cenário internacional. Ele favorece a industrialização
por meio do incremento de demanda via mercado
externo; aumenta a escala da produção, diminuindo
custos e elevando a competitividade industrial; e
também favorece a modernização tecnológica do
parque industrial, promovendo integração às cadeias
globais de valor.
O Plano Nacional de Exportações 2015-2018 do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior relembra que a atividade exportadora é um
dos fundamentos mais importantes para puxar o
crescimento industrial do país, principalmente por sua
capacidade de “promover ganhos de produtividade e
escala; estimular a inovação e a qualificação da mão
de obra; fortalecer as condições de concorrência e
resiliência econômica das empresas envolvidas; e
gerar externalidades positivas para a economia
como um todo”.
Em situações de crise ou de retração da demanda
interna, muitas empresas se voltam para mercados
externos como forma emergencial de prosseguir
com suas vendas e produção. Da mesma forma, em
momentos em que o câmbio se estabelece de maneira
favorável à atividade exportadora, as empresas se
lançam para fora, de maneira a expandir seus negócios,
investimentos e lucros.
Tendo isso em vista, o Sistema FIRJAN, por meio
do Centro Internacional de Negócios, reitera que a
exportação deve ser mantida na pauta das indústrias
fluminenses como uma atividade que faça parte da
estratégia das empresas. O estudo Diagnóstico do
Comércio Exterior do Estado do Rio – 2015 sinalizou
que 37,3% das empresas exportadoras fluminenses
exportaram de forma esporádica nos últimos cinco
anos (percentual 27% maior que o do último estudo,
divulgado em 2013). Essas empresas constituem parcela
significativa que pode tornar a exportação uma
prática contínua, concedendo competitividade ao
produto fluminense.
A inserção de empresas brasileiras no comércio
internacional deve ser feita priorizando a manutenção
ou expansão das redes de compradores nos mercados
de destino, tornando a exportação uma prática regular.
Assim, quando oportunidades conjunturais surgirem, as
empresas que já exportam possuirão maior facilidade
em atender as demandas internacionais. Do contrário,
dois casos podem acontecer: I) a percepção externa
do Brasil como exportador pode ficar comprometida,
posta a irregularidade de determinadas exportações,
e II) as empresas que quiserem exportar poderão levar
certo tempo para iniciar a atividade, frente a maior
complexidade do comércio internacional, e acabar
perdendo as oportunidades que se apresentam.
Tornando a exportação uma prática contínua da
empresa, a indústria fluminense poderá usá-la não só
como meio de incremento de sua competitividade,
mas também como mecanismo de desafogo em
situações de instabilidade. É, portanto, imperativo
estabelecer o comércio exterior dentro da indústria
fluminense em consonância com a sua importância
estratégica para a indústria e a economia nacional.
Neste sentido, cabe ressaltar que o Centro
Internacional de Negócios da FIRJAN atua há 20
anos oferecendo apoio, orientação e informação
para as empresas fluminenses desenvolverem seus
negócios no exterior. Para aproximar o mundo dos
empresários do Rio, o CIN oferece um portfólio de
ações, como capacitações em comércio exterior,
assessoria qualificada, apoio em áreas de investimento,
inteligência e defesa comercial, organização de
missões para
benchmarking
internacional, recepção
de missões estrangeiras com rodadas de negócios,
seminários e
workshops
, e emissão de Certificado de
Origem para a exportação.
INFORME CIN | DEZEMBRO DE 2015