Background Image
Previous Page  2 / 6 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 2 / 6 Next Page
Page Background

PÁG. 2

EXPEDIENTE: Direção: Amaury Temporal; Gerência: João Paulo Alcantara Gomes; DIPIN: Rachel Brasil; Equipe CIN: Aline Muller, Claudia Santos, Elaine

Engle, Elizabeth Albuquerque, Fernando Saboya de Castro, Julia Pestana, Letícia Lima, Marcus Marinho, Maria Lúcia Fernandes, Mariana Meirelles, Marina

Coimbra, Monique Correia, Rebeca Velloso e Vanda Botelho • Assessoria de Imprensa: Lucila Soares e Lorena Storani • Informe CIN é uma publicação editada

pela Insight Engenharia de Comunicação • Editor Geral: Coriolano Gatto • Editora Executiva: Kelly Nascimento • Redação: Denise Almeida, Juliane Oliveira,

Pedro Fandiño e Silvia Noronha • Revisão: Denise Scofano Moura e Geraldo Pereira • Projeto Gráfico: DPZ • Design e Diagramação: Marcelo Pires Santana

Produtor Gráfico: Ruy Saraiva • Impressão: Arte Criação • CIN - Centro Internacional de Negócios - Av. Graça Aranha, nº 1 / 6º andar - CEP 20030-002 - Rio de Janeiro -

Tel (21) 2563-4600 • e-mail:

informecin@firjan.org.br.

ORIENTE-SE

O

REINTEGRA:

REDUÇÃO DA ALÍQUOTA

(Continuação

Matéria de Capa

)

O percentual a ser restituído pelo Regime Especial de

Reintegração de Valores Tributários para as Empresas

Exportadoras (Reintegra) foi alterado de 3% para 1%,

segundo o Decreto 8.415, de 27 de fevereiro de 2015.

O Reintegra tem por objetivo devolver, parcial ou

integralmente, o resíduo tributário remanescente na

cadeia de produção de bens exportados. A medida

visa reduzir o impacto da carga tributária no preço

do produto exportado, além de garantir tratamento

isonômico aos exportadores brasileiros em relação a

seus concorrentes externos.

De acordo com o governo federal, a alíquota foi

reduzida devido à necessidade do ajuste fiscal das

contas públicas. Segundo o ministro da Fazenda,

Joaquim Levy, a renúncia fiscal com o Reintegra,

em 2015, com a alíquota anterior (3%), seria de R$ 6

bilhões. Com a mudança para 1%, a renúncia anual

cairia para R$ 3,5 bilhões. Contudo, como a alteração

foi feita com o ano em andamento, a renúncia fiscal

será de R$ 4,2 bilhões em 2015. Portanto, a economia

em 2015 será de R$ 1,8 bilhão, segundo dados do

Ministério da Fazenda.

É importante notar que o regime está totalmente

alinhado à prática internacional, que prevê a exportação

com exclusão de tributos incidentes sobre a produção e

venda de produtos e serviços no mercado local. No caso

brasileiro, diante da complexidade do regime tributário,

as indústrias exportam tributos não recuperáveis

existentes nas suas cadeias de produção, que implicam a

redução da competitividade das nossas empresas.

Vale observar que o Decreto 8.415 estipulou que o

percentual a ser restituído passará para 2% em 2017 e

voltará para 3% em 2018.

comercial com os Estados Unidos

é o valor agregado dos bens

comercializados. Enquanto para a

China vendemos essencialmente

produtos primários, para os norte-

americanos, além do petróleo,

exportamos bens industriais. Em

2014, o país comprou 24% dos bens

industriais vendidos ao exterior pelo

estado, superando áreas e blocos

econômicos, como a Associação

Latino-Americana de Integração

(ALADI) e a União Europeia. No ano

passado, o país absorveu um quarto

do valor exportado pela indústria

de transformação fluminense. De

acordo com dados do Boletim

Rio Exporta, dos 22 setores

industriais do estado do Rio que

exportam para os Estados Unidos,

12 registraram crescimento nos

últimos quatro anos.

Em 2014, os Estados Unidos

foram o principal destino das

exportações fluminenses de

produtos alimentícios; confecção

de artigos de vestuário e

BALANÇA COMERCIAL DO RIO DE JANEIRO COM OS ESTADOS UNIDOS (EM US$ BILHÕES)

Ano

Exportação

Importação

Saldo Comercial

Corrente de Comércio

2010

3,9

3,0

0,8

6,9

2013

5,2

4,0

1,2

9,2

2014

4,1

4,1

-0,1

8,2

Variação anual (%)

-22,3

3,7

-

-11,0

Variação 2010/2014 (%)

5,3

37,3

-

19,4

Participação no Brasil em 2014 (%)

15,0

11,8

-

13,2

Fonte: MDIC

acessórios; celulose e papel e

produtos de papel; produtos

minerais não metálicos; metalurgia;

além de produtos diversos.

Diante da expectativa de

crescimento da economia norte-

americana, com a desvalorização

cambial do real acima das outras

moedas e as dificuldades do

mercado interno, o mercado

norte-americano pode ser

excelente opção para o

empresário fluminense.

INFORME CIN | ABRIL DE 2015