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EXPEDIENTE: Direção: Amaury Temporal; Gerência: João Paulo Alcantara Gomes; DIPIN: Rachel Brasil; Equipe CIN: Adriana Carvalho, Aline Muller, Claudia

Santos, Elaine Engle, Elizabeth Albuquerque, Fernando Saboya de Castro, Joana Eckhardt, Julia Pestana, Letícia Lima, Marcus Marinho, Maria Lúcia Fernandes,

Mariana Meirelles, Marina Coimbra, Monique Correia, Rebeca Velloso e Vanda Botelho • Assessoria de Imprensa: Lorena Storani • Informe CIN é uma

publicação editada pela Insight Engenharia de Comunicação • Editor Geral: Coriolano Gatto • Editora Executiva: Kelly Nascimento • Redação:Janaína Salles,

Nathalia Curvelo e Silvia Noronha • Revisão: Denise Scofano Moura e Geraldo Pereira • Projeto Gráfico: DPZ • Design e Diagramação: Marcelo Pires Santana

Produtor Gráfico: Ruy Saraiva • Impressão: Arte Criação • CIN - Centro Internacional de Negócios - Av. Graça Aranha, nº 1 / 6º andar - CEP 20030-002 - Rio de Janeiro -

Tel (21) 2563-4600 • e-mail:

informecin@firjan.org.br.

MITOS E VERDADES SOBRE OS FINANCIAMENTOS

À EXPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS BRASILEIROS

No Brasil, há quem questione o financiamento à

exportação que é feito pelo BNDES-Exim, especialmente

o que diz respeito às exportações de bens e serviços

de engenharia. O que pouca gente sabe é que esse

programa sustenta anualmente mais de 1,2 milhão de

empregos em nosso país, na cadeia de fornecedores das

grandes empresas de engenharia nacionais que fazem

obras no exterior.

Inviabilizar as exportações de bens e serviços de

engenharia do Brasil significa transferir empregos daqui

para países que têm nesse segmento um elemento

central de suas estratégias de desenvolvimento, porque

há clareza dos benefícios para as suas sociedades.

Nações como Estados Unidos, China, Espanha, Itália,

França e Turquia disputam conosco o mercado

internacional desse setor e usam todos os instrumentos

de crédito oficial à sua disposição para gerar trabalho e

renda em seus territórios.

MITO:

Obras no exterior levam o nosso dinheiro para

países estrangeiros.

VERDADE:

Nenhum centavo sai do país. 100% dos

financiamentos são usados para pagar em reais, e

no Brasil, os fornecedores e trabalhadores brasileiros

envolvidos na exportação de bens e serviços de

engenharia. Já o pagamento do financiamento pelo

devedor é feito em dólares. Assim, ao invés de saída, há

entrada de recursos em moeda forte.

MITO:

As obras criam empregos fora do país e

desemprego no Brasil.

VERDADE:

Quando o Brasil oferece crédito para

exportação de serviços de engenharia são sustentados

milhões de empregos aqui, dentro do nosso território,

nas empresas que compõem as várias cadeias produtivas

associadas ao setor. Hoje são 2.800 empresas brasileiras

que conquistaram mercados internacionais fornecendo

para obras de construtoras brasileiras no exterior. Destas,

2.100 são micro, pequenas e médias empresas que

dificilmente exportariam sozinhas.

MITO:

O Brasil prefere financiar obras no exterior em vez

de portos, aeroportos e estradas dentro do país.

VERDADE:

Os recursos do BNDES destinados às

exportações de bens e serviços de engenharia

representaram apenas 1,2% dos desembolsos do banco

em 2014 e não concorrem com os recursos destinados

a obras de infraestrutura em nosso país. Abrir mão desse

financiamento não resultará em mais portos, aeroportos,

estradas ou hidrelétricas no Brasil.

MITO:

O Brasil favorece determinados países por

questões ideológicas.

VERDADE:

Grande parte do financiamento à exportação

de serviços de engenharia é dirigida à América Latina

e África porque são as regiões que mais crescem no

mercado de infraestrutura mundial (respectivamente

18,2% e 16,6% em média entre 2005 e 2012). Não à toa

nossos concorrentes têm intensificado suas ações para

ganhar mercado nessas regiões.

MITO:

O Brasil oferece taxas de juros preferenciais e há

alto risco de calote.

VERDADE:

As taxas cobradas pelo BNDES seguem

padrão internacional. As operações são auditadas

e fiscalizadas por órgãos independentes. Não há

possibilidade de calote, todos os créditos contam

com seguros que garantem os seus pagamentos. Não

há registro de inadimplência nos financiamentos à

exportação concedidos pelo BNDES.

As principais economias mundiais exportam bens e

serviços porque na prática custa pouco para o país

e é um bom negócio para toda a sociedade. Nosso

desafio não é acabar com os créditos à exportação, mas

tornar mais eficientes nossos mecanismos oficiais de

apoio. Empregos, renda, divisas, intercâmbio cultural

e o desenvolvimento tecnológico que essa atividade

proporcionará para os brasileiros serão consequência

direta do desempenho do país no mercado nternacional.

Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

INFORME CIN | JULHO DE 2015

OPINIÃO

O