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EXPEDIENTE: Direção: Amaury Temporal; Gerência: João Paulo Alcantara Gomes; DIPIN: Rachel Brasil; Equipe CIN: Adriana Carvalho, Aline Muller,

Claudia Santos, Elaine Engle, Elizabeth Albuquerque, Fernando Saboya de Castro, Joana Eckhardt, Julia Pestana, Letícia Lima, Marcus Marinho, Maria

Lúcia Fernandes, Mariana Meirelles, Marina Coimbra, Monique Correia, Rebeca Velloso e Vanda Botelho • Assessoria de Imprensa: Lorena Storani •

Informe CIN é uma publicação editada pela Insight Engenharia de Comunicação • Editor Geral: Coriolano Gatto • Editora Executiva: Kelly Nascimento

• Redação: Nathalia Curvelo • Revisão: Denise Scofano Moura e Geraldo Pereira • Projeto Gráfico: DPZ • Design e Diagramação: Marcelo Pires Santana

Produtor Gráfico: Ruy Saraiva • Impressão: Arte Criação • CIN - Centro Internacional de Negócios - Av. Graça Aranha, nº 1 / 6º andar - CEP 20030-002 - Rio de Janeiro -

Tel (21) 2563-4600 • e-mail:

informecin@firjan.org.br.

Quase a totalidade dos exportadores (86%) entende

que, sem esses problemas, haveria um incremento em

suas vendas externas.

As importadoras também reconhecem a existência

de entraves em suas atividades. Assim como na

exportação, a burocracia alfandegária e aduaneira foi

indicada como elemento crítico pela ampla maioria

dos entrevistados, e o primeiro a ser combatido pelo

governo. Quase metade (42%) identificou a obtenção

de licença de importação como fator que impõe mais

empecilhos às operações. Para 39%, a Anvisa é o órgão

que mais gera barreiras em seus processos.

Os custos também constam

entre os maiores problemas,

representando quatro das

cinco principais queixas,

com o desembolso tributário

despontando como o pior. De

acordo com a pesquisa, 84%

das empresas importadoras

acreditam que poderiam

aumentar seu volume de

operações se esses

gargalos fossem superados.

PERSPECTIVAS

Tendo em vista os problemas

citados, as empresas foram

cautelosas em suas projeções

para o ano de 2015. Entre os

exportadores, 42% estimam que

suas operações se mantenham

estáveis este ano. Na importação

esse percentual sobe para 43%, sendo que 19%

esperam um declínio em seu desempenho, maior valor

desde o início da série.

Outro dado que chama atenção é que apenas 39%

das companhias que exportam pretendem realizar

ações para expandir mercado no exterior, percentual

mais baixo já registrado pela pesquisa. A maioria dos

importadores (66%) também afirmou não ter intenção

de prospectar novos mercados.

O levantamento também revela pessimismo em

relação às expectativas para o comércio exterior nos

próximos anos: 40% das empresas acreditam que a

atividade permanecerá estável ou declinará. Os que

preveem melhorias são 56%, número inferior ao de

2013, quando 76% dos entrevistados eram otimistas.

A política do governo federal para a promoção do

comércio exterior, avaliada numa escala de 0 a 10,

também piorou: de 5,98 em 2013, caiu para 4,65

em 2015.

A pesquisa também analisa o posicionamento das

empresas do estado em temas relevantes para

o comércio exterior. Questionadas se já foram

prejudicadas por importações

fraudulentas ou ilegais, 24%

responderam positivamente.

O percentual reduziu em

relação a 2014, mas aumentou

o número de companhias

que afirmam não conhecer

os mecanismos de Defesa

Comercial. O Portal Único do

Comércio Exterior, lançado em

2014 pelo governo federal com o

intuito de simplificar os processos

de exportação e importação,

é desconhecido por mais da

metade das empresas (55%).

PANORAMA DO ESTADO

Ocupando o segundo lugar

entre as unidades da federação

mais importantes no comércio

exterior do país, o estado do Rio

se consolidou como terceiro maior exportador do

país em 2014, sendo responsável por 10% das vendas

externas brasileiras. Ainda assim, as exportações

apresentaram queda de 21% em relação a 2013,

enquanto as importações aumentaram em 5,9%,

atingindo o valor recorde de 22 bilhões de dólares. Os

dados consolidados pelo Diagnóstico são do Ministério

do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

(MDIC). O estudo completo está disponível em:

www.firjan.com.br

.

Apenas 39% das

companhias

que exportam

pretendem

realizar ações para

expandir mercado

no exterior,

percentual mais

baixo já registrado

pela pesquisa

INFORME CIN | AGOSTO DE 2015

CAPA

C