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EXPEDIENTE: Direção: Amaury Temporal; Gerência: João Paulo Alcantara Gomes; DIPIN: Rachel Brasil; Equipe CIN: Adriana Carvalho, Aline Muller,
Claudia Santos, Elaine Engle, Elizabeth Albuquerque, Fernando Saboya de Castro, Joana Eckhardt, Julia Pestana, Letícia Lima, Marcus Marinho, Maria
Lúcia Fernandes, Mariana Meirelles, Marina Coimbra, Monique Correia, Rebeca Velloso e Vanda Botelho • Assessoria de Imprensa: Lorena Storani •
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informecin@firjan.org.br.Quase a totalidade dos exportadores (86%) entende
que, sem esses problemas, haveria um incremento em
suas vendas externas.
As importadoras também reconhecem a existência
de entraves em suas atividades. Assim como na
exportação, a burocracia alfandegária e aduaneira foi
indicada como elemento crítico pela ampla maioria
dos entrevistados, e o primeiro a ser combatido pelo
governo. Quase metade (42%) identificou a obtenção
de licença de importação como fator que impõe mais
empecilhos às operações. Para 39%, a Anvisa é o órgão
que mais gera barreiras em seus processos.
Os custos também constam
entre os maiores problemas,
representando quatro das
cinco principais queixas,
com o desembolso tributário
despontando como o pior. De
acordo com a pesquisa, 84%
das empresas importadoras
acreditam que poderiam
aumentar seu volume de
operações se esses
gargalos fossem superados.
PERSPECTIVAS
Tendo em vista os problemas
citados, as empresas foram
cautelosas em suas projeções
para o ano de 2015. Entre os
exportadores, 42% estimam que
suas operações se mantenham
estáveis este ano. Na importação
esse percentual sobe para 43%, sendo que 19%
esperam um declínio em seu desempenho, maior valor
desde o início da série.
Outro dado que chama atenção é que apenas 39%
das companhias que exportam pretendem realizar
ações para expandir mercado no exterior, percentual
mais baixo já registrado pela pesquisa. A maioria dos
importadores (66%) também afirmou não ter intenção
de prospectar novos mercados.
O levantamento também revela pessimismo em
relação às expectativas para o comércio exterior nos
próximos anos: 40% das empresas acreditam que a
atividade permanecerá estável ou declinará. Os que
preveem melhorias são 56%, número inferior ao de
2013, quando 76% dos entrevistados eram otimistas.
A política do governo federal para a promoção do
comércio exterior, avaliada numa escala de 0 a 10,
também piorou: de 5,98 em 2013, caiu para 4,65
em 2015.
A pesquisa também analisa o posicionamento das
empresas do estado em temas relevantes para
o comércio exterior. Questionadas se já foram
prejudicadas por importações
fraudulentas ou ilegais, 24%
responderam positivamente.
O percentual reduziu em
relação a 2014, mas aumentou
o número de companhias
que afirmam não conhecer
os mecanismos de Defesa
Comercial. O Portal Único do
Comércio Exterior, lançado em
2014 pelo governo federal com o
intuito de simplificar os processos
de exportação e importação,
é desconhecido por mais da
metade das empresas (55%).
PANORAMA DO ESTADO
Ocupando o segundo lugar
entre as unidades da federação
mais importantes no comércio
exterior do país, o estado do Rio
se consolidou como terceiro maior exportador do
país em 2014, sendo responsável por 10% das vendas
externas brasileiras. Ainda assim, as exportações
apresentaram queda de 21% em relação a 2013,
enquanto as importações aumentaram em 5,9%,
atingindo o valor recorde de 22 bilhões de dólares. Os
dados consolidados pelo Diagnóstico são do Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
(MDIC). O estudo completo está disponível em:
www.firjan.com.br.
Apenas 39% das
companhias
que exportam
pretendem
realizar ações para
expandir mercado
no exterior,
percentual mais
baixo já registrado
pela pesquisa
INFORME CIN | AGOSTO DE 2015
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