ANO XVIII | 755 | OUTUBRO | 2017
Sistema FIRJAN
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SMART CITY:
UM CAMINHO
PARA O DESENVOLVIMENTO
Sensores na rua
que permitem melhorar
os níveis de segurança pública, acesso à
internet de alta velocidade a toda popu-
lação e integração entre governo, em-
presas e sociedade, de modo a criar uma
cidade mais acessível a todos. Se essa re-
alidade parece distante para o Brasil, ela já
é aplicada em Nova York, por exemplo. O
plano “Smart City, Equitable City” (Cidade
Inteligente, Cidade Igualitária) rendeu à
metrópole norte-americana o reconhe-
cimento como maior
smart city
do mun-
do pela IESE Escola de Negócios, da Uni-
versidade de Navarra, em 2016.
Enquanto isso, a cidade do Rio ocu-
pa o 139º lugar no ranking, mas possui
grande potencial para se desenvolver e
subir posições. Segundo Fabiano Gallin-
do, especialista em Inovação do Sistema
FIRJAN, o olhar voltado para a constru-
ção de uma
smart city
pode ser o
drive
que faltava para direcionar os projetos de
inovação tecnológica em todo o estado.
Para isso, é necessário integrar os setores
público e privado por meio de recursos
tecnológicos como Big Data e Internet
das Coisas (IoT).
“O estado do Rio ganhou muito nos
últimos anos com os investimentos de-
correntes da Olimpíada. O Centro de
Operações Rio (COR), criado pela Pre-
feitura em 2010, funciona como o quar-
Iluminação pública
Sensores inteligentes nos
postes que ligam e desligam
automaticamente as
lâmpadas de acordo com a
luz ambiente ou movimento
de pedestres.
ESPECIAL
Gestão de recursos
hídricos
Sensores de pressão de água na
tubulação que monitoram o fluxo
de água e identificam eventuais
vazamentos na rede da cidade.
Controle da
poluição
Sensores de fumaça,
gases tóxicos e
temperatura, associados
a câmeras de ambiente,
que enviam alertas,
de modo a evitarem
desastres ambientais.
Controle de riscos
ambientais
Sensores instalados nas
fábricas que permitem
monitorar a qualidade
do ar e vazamentos
químicos na água.