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NotaMetodológica
A Pesquisa do Diagnóstico de Comércio Exterior do Estado do Rio foi iniciada em2011 e desde
então acompanha bienalmente os movimentos das indústrias do Rio de Janeiro em suas
negociações internacionais. No entanto, medir este comportamento implica,
necessariamente, a reavaliação periódica das escolhas possíveis, dos entraves e dos níveis de
acesso alcançadosbem como na melhor verificação e leitura da informação gerada. Por isso,
em sua 4ª edição, a pesquisa foi aprimorada para melhor captar os desafios e o perfil do
comércio exterior fluminense. O trabalho de revisão da pesquisa teve três pilares: revisão do
questionário, identificação de novas questões a serem contempladas no diagnóstico
pertinente ao tema e crítica da usabilidade do dado e da informação apresentados emgráficos
e tabelas.
O principal objetivo foi obter maior refinamento na análise através de resultados mais claros e
evidentes que pudessem ser facilmente exprimidos emgráficos ou tabelas, preservando, sempre
que possível a comparação com as edições anteriores. Ressalta-se aqui que, por esse motivo, a
série histórica criada a partir dos diagnósticos anteriores foi recalculada à luz desta nova
metodologia e, assim, as comparações entre os resultados das edições 2015, 2013 e 2011
deverão ser feitas combase no que émostrado neste Diagnóstico de Comércio Exterior de 2017.
Algumas das alterações doDiagnóstico de 2017 incluem:
Reformulação da apresentação do resultado de Emissão de Certificado de Origem. O
resultado contempla empresas exportadoras que mencionaram emissão de Certificado de
Origem através do Sistema FIRJAN e empresas exportadoras que emitem Certificado de
Origem, porémnãomencionarama FIRJAN;
Reavaliação das categorias de respostas sobre percentuais das expectativas e diversas
projeções de comércio exterior, agrupados emmenor número;
Simplificação da captura das respostas sobre identificação dos principais entraves e
dificuldades na exportação e importação, incluindo operações portuárias e aeroportuárias,
processos da burocracia alfandegária e aduaneira, órgãos anuentes e países com os quais a
empresa se relacionou;
Clareza na identificação do fluxo de Comércio Exterior por meio da indicação do principal
país de destino das exportações e de origem das importações e posterior tratamento e
identificação dos continentes;
Sondagem do país que resultaria em maior incremento de Comércio Exterior para a
empresa caso haja um acordo comercial negociado pelo Brasil. A nova formulação permite
que as empresas que acompanham acordos internacionais destaquem também quais os
países demaior interesse da indústria fluminense para negociar-se acordo específico;
Inserção de novas questões referentes ao bloco do Mercosul e à utilização do Portal Único
de Comércio Exterior.