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13 A 26 DE JUNHO DE 2016 | CARTA DA INDÚSTRIA
EXPEDIENTE: Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN).
Presidente:
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
1º Vice-presidente:
Carlos Mariani Bittencourt.
2º Vice-presidente:
Carlos Fernando Gross. CARTA DA INDÚSTRIA é uma publicação do Sistema FIRJAN. Prêmio
Aberje Brasil 1999-2000. Prêmio Aberje Rio 1999-2000-2001.
Gerência de Comunicação e Marketing:
Juliane Oliveira e Lorena Storani.
Editada pela Insight Comunicação. Editor Geral:
Coriolano Gatto.
Editora Executiva:
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Redação:
Janaína Salles e Nathalia
Curvelo.
Revisão:
Geraldo Pereira e Paulo Barros.
Fotografia:
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Projeto Gráfico:
DPZ.
Design e Diagramação:
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Produtor Gráfico:
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Impressão:
Arte Criação.
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SESI/SENAI
EMPRESAS INVESTEM EM PROGRAMAS DE APRENDIZES PARA
AUMENTAR EMPREGABILIDADE DE JOVENS QUALIFICADOS
A inserção de jovens aprendizes nas
empresas traz benefícios como o
incremento da produtividade e a
formação de profissionais alinhados
à filosofia e métodos da organização.
Uma estratégia que pode promover
esses ganhos, estimulando a absorção
dessa mão de obra nas indústrias, são
os programas de aprendizagem.
Uma das empresas com práticas
de referência na formação de
jovens aprendizes é a Nestlé. A
companhia instituiu um modelo
em que aprendizes e seus
gestores passam por avaliações de
desempenho, além de promover
workshops para aprimoramento
comportamental e técnico.
“Identificamos que apenas 11% dos aprendizes
eram efetivados. Por isso, resolvemos investir para
aumentar esse percentual e fomentar a entrada
de jovens no mercado”, afirmou Gilberto Rigolon,
gerente de Talentos, Desenvolvimento e Treinamento
da Nestlé.
A iniciativa é inspirada em um programa liderado pela
Nestlé na Europa, o Alliance For Youth. Criada pela
Observatoire Social International (OSI) e a Engie, a
plataforma reúne empresas que aceitaram o desafio
de empregar e prover formação de qualidade para os
jovens. Nos últimos dois anos, o projeto gerou mais
de 100 mil vagas no continente europeu.
REDUÇÃO DE DESEMPREGO
De acordo com Muriel Morin, CEO da OSI França,
os países que investiram em programas de
aprendizes foram os que reduziram o problema do
desemprego. “A aprendizagem é o primeiro passo
Guarim de Lorena
para o emprego, porque facilita a transição entre a
escola e o mercado de trabalho. Para as empresas é uma
questão de sustentabilidade, porque esses jovens serão os
especialistas, técnicos e profissionais do futuro”, avaliou.
Alexandre dos Reis, diretor executivo de Operações do
Sistema FIRJAN, acredita que a formação dos jovens deve
ser entendida como um investimento. Ele destaca que é
preciso ter uma articulação entre um conjunto
de agentes, como terceiro setor, empresas e governo,
para promover políticas estruturais de inserção dessa mão
de obra no mercado. “O SESI e o SENAI atuam para formar
profissionais preparados para o setor industrial, porque
um dos gargalos para a empregabilidade dos jovens está
justamente na educação”, afirmou.
O assunto foi tema do seminário “Desafios da Participação
da Aprendizagem nas Empresas: OSI Alliance For Youth,
uma experiência internacional”, promovido pelo Sistema
FIRJAN, em 20 de maio.
Aluno em laboratório do SENAI: tecnologia para formar jovens para o mercado