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28 DE NOVEMBRO A 11 DE DEZEMBRO DE 2016 | CARTA DA INDÚSTRIA
surgem ao longo do caminho dos
empreendedores brasileiros”.
AUTOSSUFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Outra indústria referência em
eficiência energética é a Thyssenkrupp
CSA, que atua no ramo da siderurgia.
Ingrid Person, especialista em Gestão
de Gases de Efeito Estufa e Eficiência
Energética, destaca que a empresa
é autossuficiente em eletricidade:
“Realizamos a gestão dos nossos
impactos ambientais, como as
emissões de Gases de Efeito
Estufa, por exemplo, priorizando
o reaproveitamento do calor de
gases residuais de processo e
fazendo a gestão otimizada da
utilização dos energéticos, utilidades
e agentes redutores”.
Segundo Ingrid, instituições como a
FIRJAN são essenciais para o auxílio
no desenvolvimento de projetos de
tecnologias limpas no estado do
Rio. Porém, para que as empresas
obtenham sucesso, ela acredita que
é preciso facilitar o acesso às linhas
de financiamento: “Esse processo
ainda é burocrático e tem altos
custos de transação, impedindo um
uso sistemático dos incentivos”.
A especialista pontua que a cultura
da gestão de energia e gases de
efeito estufa demanda recursos,
comprometimento e engajamento
de todos para funcionar bem. “Se
não houver um esforço contínuo
nessa direção, todas essas ações são
perdidas”, alerta.
TECNOLOGIAS LIMPAS
Em sintonia com as novas demandas
do mercado, o Sindicato da Indústria
de Laticínios e Produtos Derivados
do Estado do Rio de Janeiro
(Sindlat), mobilizou três empresas
(Godam, Laticínio Grupiara e CCA
Laticínios), em um estudo sobre
tecnologias limpas. O presidente do
Sindlat, Antonio Carlos Cordeiro,
explica que o objetivo é estimular a
melhoria em processos produtivos.
“Essas empresas recebem visitas
de técnicos do SENAI que fazem
um diagnóstico da situação da
indústria e avaliam oportunidades
de melhoria. O objetivo é alcançar a
eficiência energética e intensificar o
uso de energias limpas”, explica.
Segundo Cordeiro, após cumprir
todas as etapas do plano de ação,
traçado a partir do estudo, será
feito um processo contínuo de
acompanhamento para garantir
que as novas práticas sejam
incorporadas às ações da indústria.
“Nossa expectativa é que, ao
finalizarmos essa etapa, outras
empresas vejam o sucesso e se
sintam estimuladas a fazer parte
dessa iniciativa. É um caminho
em que todos ganham e que
possibilita otimizar recursos”, avalia
o presidente do Sindlat.
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da FIRJAN, entre em contato pelo
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