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PÁG. 9

28 DE NOVEMBRO A 11 DE DEZEMBRO DE 2016 | CARTA DA INDÚSTRIA

SET OUT NOV DEZ JAN

LANÇAMENTO

PRÉ-ACELERA

(2017)

I

JUN JUL AGO

AVALIAÇÃO DOS

PROJETOS

(2017)

INÍCIO

PRÉ-ACELERAÇÃO

(2017)

ENCERRAMENTO

(2017)

EXPOSIÇÃO

DOS PROJETOS

(2017)

PRÉ-ACELERA

FASE INTEGRA

cadastrar desafios para serem

solucionados pelos alunos do

SENAI. Na etapa seguinte, os alunos

irão responder a essas demandas

empresariais por meio do projeto

integrador, que desenvolvem

como pré-requisito para conclusão

nos cursos técnicos. Os projetos

serão avaliados por uma banca

composta por empresários, e

aqueles com mais potencial

de acesso ao mercado serão

convidados a participar do

Desafio SENAI + Indústria.

IMPACTO PARA AS EMPRESAS

Claudio Tangari, presidente

do Sindicato das Indústrias

Metalúrgicas, Mecânicas

e de Material Elétrico de

Nova Friburgo (Sindmetal),

ressalta que o programa traz

benefícios importantes para o

setor industrial. “A ideia não é

apenas ter formação de uma

empresa nova, mas também

estimular uma mentalidade de

empreendedorismo que possa ser

aplicada dentro das relações de

trabalho convencionais”, observou

ele, que também é vice-presidente

da Federação.

O Sindmetal participou, este

ano, do Desafio Manda pro SENAI,

em que os alunos elaboraram

soluções para gargalos das

empresas do setor metalmecânico.

De acordo com Tangari, a qualidade

dos projetos reforçou que era

necessária uma iniciativa que

permitisse a sua continuidade.

“Enviamos desafios reais e,

muitas vezes, já temos uma ideia

pré-concebida para sua solução.

Contudo, os alunos chegam com

respostas até muito melhores do

que as nossas. Essa pré-aceleração,

feita em conjunto com as empresas,

permitirá o lançamento de

produtos novos para o mercado,

tornando o SENAI referência

nacional no incentivo ao

empreendedorismo”, disse.

Felipe Nunes Lima, gerente de

Operações da Nunes Resende,

também tem grandes expectativas

com o programa. A empresa,

que presta serviços nas áreas de

manutenção e instalações industriais

e comerciais, teve dois gargalos

na produção solucionados com

projetos integradores. “Os alunos

criaram uma linha de andaimes

inovadora e um plano de negócios

para redução da ociosidade. Eles

fizeram um excelente trabalho

de planejamento e tomada de

conhecimento do problema. A

própria empresa não teria recursos

para entregar algo tão completo”,

garantiu o empresário.

Um dos projetos selecionados

para pré-aceleração este ano é o

polarizador de motores trifásicos,

desenvolvido pelo grupo do aluno

Francisco Wallace Rodrigues,

do curso técnico de Automação

Industrial do SENAI. O produto

reduziu o tempo de ligação do

motor para 5 minutos, um quarto

do que é necessário para ativá-lo

sem o polarizador. “Espero, com

esse programa, aperfeiçoar ainda

mais o protótipo que criamos e

evoluir no nosso trabalho. É uma

grande oportunidade”, destacou.

Para Bruno Gomes, após serem

pré-acelerados, os projetos podem

chegar ao mercado por meio de

editais de fomento, investimento e

do programa SENAI de Aceleração,

que irá contemplar startups e

empresas de base tecnológica.

“Formar uma nova indústria por

meio dos nossos alunos, com uma

visão empreendedora para solução

de problemas é um ganho enorme,

disruptivo. O nosso intuito é que

ele seja inovador, seja dentro de

uma empresa ou iniciando a sua

própria”, afirmou.