Carta da Indústria 739

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PÁG. 5 12 DE DEZEMBRO DE 2016 A 22 DE JANEIRO DE 2017 | CARTA DA INDÚSTRIA
GIROS E MISSÕES CONTRIBUÍRAM PARA O FORTALECIMENTO
E ATUALIZAÇÃO DE DIVERSOS SETORES INDUSTRIAIS
O Sistema FIRJAN intensificou
sua atuação setorial por meio
da oferta de informações
direcionadas à melhoria da gestão
de cada segmento industrial.
Um exemplo desse novo olhar
é o Giro SENAI, ampliado para
quatro novos setores em 2016:
audiovisual, gráfico, construção
civil e Tecnologia da Informação e
Comunicação (TIC). Em 2015,
o evento era voltado apenas para
as indústrias de mobiliário, moda
e panificação.
Segundo Roberto Badro,
presidente do Sindicato das
Indústrias de Panificação
e Confeitaria de Petrópolis
(Sindpães), o evento difunde
a cultura de inovação entre
os empresários: “O objetivo
é aproximar os industriais de
conceitos mais recentes de
inovação e tendências. A proposta
é estimular produtores a buscar
um diferencial competitivo em um
mercado cada vez mais exigente”.
Alinhado à busca pelo aumento
da produtividade que norteia as
empresas, a Federação trabalhou
para difundir o conceito de
produção enxuta. As melhores
práticas em gestão empresarial
com foco em lean manufacturing,
design e indústria 4.0 foram
apresentadas no seminário
“Novos Caminhos para o
Desenvolvimento da Indústria”.
No curso de lean printing, do
Instituto Euvaldo Lodi (IEL),
executivos da indústria gráfica
conheceram novas técnicas para
incrementar a produtividade do
setor. Marcia Carestiato, diretora
executiva da Carestiato Editores
e presidente do Sindicato das
Indústrias Gráficas de Nova
Friburgo (Sindgraf), lembra que a
capacitação foi uma oportunidade
para inovar nos negócios.
“Conhecemos ferramentas que
possibilitam produzir com custos
mais baixos para sermos mais
competitivos”, destaca.
MISSÕES
Em paralelo, as experiências de
outros países também são fontes
de inspiração para os negócios.
Por isso, a FIRJAN realizou
oito missões internacionais,
que levaram empresários para
conhecer melhor os rumos do
mercado, empresas e linhas de
produtos. Os executivos também
participaram de capacitações
em universidades e instituições
de pesquisa internacionais.
Para Marcelo Oazen, diretor da
Plastlab e vice-presidente do
Sindicato da Indústria de Material
Plástico do Estado do Rio de Janeiro
(Simperj), as missões também geram
networking: “Somos apresentados
a equipamentos inovadores, que
potencializam a produção. Outra
vantagem é a troca de contatos,
que traz novas oportunidades
de negócios”.
Em outra frente de trabalho, a
Federação promoveu nove
missões por todo o país em que,
além dos eventos, foi possível
visitar instituições de ensino, obras,
fábricas com cases inovadores. “Esse
compartilhamento é enriquecedor”,
defende Joilson Wermelinger,
presidente do Sindicato da Indústria
da Construção Civil do Centro Norte
Fluminense (Sinduscon-CN).
Para saber mais informações, acesse
prospecção de informações e tendências
missões
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