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SISTEMA FIRJAN • IFDM • 2015
Gráfico 5:
Distribuição dos municípios brasileiros por grau de desenvolvimento do IFDM Educação
35,5%
27,7%
51,3%
53,0%
18,8%
13,1%
0,5%
0,1%
9 Devido à ausência de alguns dados utilizados nos cálculos dos indicadores, três cidades ficaram de fora do ranking do
IFDM
Saúde
: Carlos Gomes, Gentil e União da Serra, todas no Rio Grande do Sul. Dessa forma, 5.562 cidades foram avaliadas nessa
área de desenvolvimento em 2013.
IFDM Educação
IFDM Educação avançou, mas qualidade restringe-se a
pouco mais de um terço dos municípios.
O
IFDM Educação
9
atingiu 0,7615 pontos e foi o indicador que mais cresceu em relação ao
ano anterior (+2,8%). Este foi o sétimo avanço consecutivo dessa área de desenvolvimento
e foi detectado em 81,6% dos municípios. Esse resultado refletiu avanços em todas variáveis
educacionais investigadas, com destaque para as notas do IDEB. Dessa forma, houve aumento
no número de municípios que propiciam Ensino Fundamental de melhor qualidade às suas
crianças e adolescentes. No entanto, embora as cidades com pontuação inferior a 0,4 pontos
caminhem para extinção –
gráfico 5
– a grande maioria ainda é formada por municípios de
desenvolvimento moderado na educação (51,3%). O alto desenvolvimento é observado em
pouco mais de um terço dos municípios brasileiros (35,5%), o que ratifica a lacuna ainda
existente de esforços para o desenvolvimento da educação básica em todo o país.
De fato, o escopo de atuação para melhorar a qualidade de educação ainda é amplo, obser-
vável desde os indicadores mais simples, como o abandono escolar, onde mais de 96,8% dos
municípios ainda possuem taxas superiores a 5,0%; aos indicadores mais complexos, como
média maior ou igual a 6 no IDEB, encontrado apenas em 3,4% dos municípios brasileiros.
Quatro cidades alcançaram pontuação máxima no
IFDM Educação
em 2013, todas de São
Paulo: Taguaí, Turmalina, Santa Salete e Floreal. Além dos primeiros lugares, os municípios
paulistas mantiveram a supremacia entre os 100 melhores resultados de Educação com 91
cidades. Na outra ponta do ranking, presença absoluta de municípios das regiões Norte (36)
e Nordeste (64) entre os 100 piores colocados do país. Entre as capitais, São Paulo-SP man-
teve-se como a mais desenvolvida no
IFDM Educação
(0,9047), figurando na 434ª colocação
nacional, enquanto Maceió-AL (0,5575) seguiu como a pior nessa vertente, fazendo parte dos
500 piores resultados de Educação do Brasil. A diferença entre estas capitais ilustra os contras-
tes observados nas regiões do País: São Paulo possui 61,2% das crianças até 6 anos assistidas
em creches e pré-escolas ante apenas 24,0% em Maceió; do mesmo modo, o abandono es-
colar no Ensino Fundamental da capital paulista é muito baixo, apenas 1,2%, o que contrasta
com os 7,3% da capital alagoana.
2012 2013
Baixo
Regular
Moderado
Alto