Debussy Bach
Restaurant
Paulo Vivacqua e Claudio Monjope
Debussy Bach Restaurant foi fundado em 1999 e participou de diversos eventos desde então, (Gentil
Carioca, CCBB - isto é musica, MAM, Plano B, Comuna). O duo de música sazonal formado por Claudio
Monjope (Debussy Jr.) e Paulo Vivacqua apresenta o show Florais de Bach. Sintetizadores, teclados,
baterias eletrônicas, pedais e outros dispositivos geram um tecido sonoro onde pequenas músicas com
momentos rítmicos e efusivos se alternam com climas evocativos, perdidos e temas descontinuados.
Paulo Vivacqua vive e trabalha no Rio de Janeiro. Sua produção abrange tanto instalações sonoras in
situ, de grandes dimensões - Residuu (5a Bienal do Mercosul, Porto Alegre, 2005) e Sentinels (Sculpture
Center, Nova York, 2004) - como esculturas. O som, o objeto e o espaço circundante se fundem em uma
só coisa, assimilados um ao outro sob a forma de um lugar que se desvela no tempo, como gerador de
possíveis narrativas ou estados.
Claudio Monjope integrou as bandas Black Future, Savaws, Vulgue Tolstoi e Círculo. Participou de
gravações em disco de variados artistas, entre eles Paulo Ricardo, Acabou La Tequila e Fernanda Abreu.
No exterior, gravou com o grupo inglês Yeah! Fundou os projetos percussivos Charanga 3D e o Grupo
Revolucionário Menino Jesus. A partir de 1990 realizou apresentações semanais no CEP 20.000 (Centro
de Experimentação Poética) e outros espaços para performances experimentais. Em 2001 integrou o
grupo de percussão Hapax.
Pazes
Lucas Febraro
De Brasília, Lucas “Pazes” Febraro vem ganhando destaque tanto na cena nacional quanto na internacional.
Foi o único brasileiro selecionado para a edição 2011 da Red Bull Music Academy, em Madrid. Seu
primeiro EP, ‘Southpaw’, saiu pelo selo americano Exponential Records. Lançado logo depois de forma
independente, ‘Limbo’ é ainda mais viajante e profundo, misturando o interesse do artista por ritmos alheios
ao cenário eletrônico mainstream ao hip-hop, techno e pós-dubstep. Pazes já passou pelos festivais Novas
Frequências, Sónar São Paulo e o holandês TodaysArt.
Lucas gostava de tocar guitarra e MPB, era fã de Martinho da Vila e Paulinho da Viola, até conhecer a
música eletrônica, interessar-se por hip-hop e compor com sintetizadores, samplers e baterias eletrônicas
e no computador. Depois disso o sujeito nunca mais foi o mesmo. Tudo mudou. Ou quase tudo. Mesmo
chafurdado no temido mundo da música eletrônica, Lucas continuou na paz.
Tanto é que seu projeto se chama simplesmente “Pazes”. Bom exemplo é a releitura que fez de “Do sétimo
andar”, do Los Hermanos. Da original, apenas a letra e melodia de Rodrigo Amarante resistiram, envoltas
em camadas de teclado, empurradas por um bumbo pulsando de maneira irregular, sem batidas, apenas
um contratempo aparecendo aqui e ali. A melancolia da música saltou uns sete andares.
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