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27 DE JUNHO A 10 DE JULHO DE 2016 | CARTA DA INDÚSTRIA
2
Virtualização, possibilitando
que os dados obtidos
dos CPS nos produtos
e equipamentos físicos
sejam transmitidos aos
modelos virtuais
e em simulações,
espelhando
comportamentos
reais no ambiente
virtual
CONHEÇA OS SEIS REQUISITOS DA INDÚSTRIA 4.0
1
Interoperabilidade,
permitindo
que todos os
CPS (Cyber
Physical
Systems) de
uma fábrica
possam se comunicar
através das redes
3
Descentralização
dos controles
dos processos
produtivos, uma
vez que os computadores
embarcados em conjunto
com a internet das coisas
gerarão produtos com
tomadas de decisões na
manufatura e nos processos
de produção em tempo real
5
Orientação
a serviços.
Dados e
serviços serão
disponibilizados em rede
aberta, permitindo a
customização de processos
de produção, de acordo
com as especificações dos
clientes
4
Adaptação da produção
em tempo real. Os dados
serão analisados no instante
em que são coletados,
permitindo
que a
produção
seja alterada
em caso de
falhas
6
Sistemas modulares
dos equipamentos
e linhas de produção
tornarão as fábricas
mais flexíveis
e adaptáveis
às alterações
necessárias
Para se inserir nesse modelo, o
Brasil encontra desafios relevantes,
que podem ser transformados
em oportunidades. Por estar em
um estágio anterior, de transição
para a Indústria 3.0, o setor
produtivo nacional pode otimizar
esse movimento e absorver as
tecnologias 4.0, queimando uma
etapa do ciclo de evolução.
No estado do Rio, de acordo
com uma pesquisa realizada pela
Federação com 420 empresários
fluminenses, mais da metade dos
industriais já identifica tecnologias
importantes para a competitividade
do setor nos próximos cinco anos.
Entre os principais benefícios
esperados com sua aplicação está
a redução dos custos e o aumento
da produtividade.
De acordo com Tangari, a
implantação da Indústria 4.0 deve
contar com apoio das diferentes
esferas de governo, visto que o
setor produtivo é prioritário para o
desenvolvimento do país: “O que
está por trás dessa revolução é o
objetivo dos países de fazer crescer
a participação da indústria na
economia e sua relevância em
nível global”.
SENAI ALINHADO A
NOVAS TENDÊNCIAS
A fim de preparar os empresários
para essas transformações, o
SENAI realiza um monitoramento
de tendências tecnológicas
por meio do Mapa de Rotas
Tecnológicas e elaboração de
estudos técnicos. “Os Institutos
SENAI de Tecnologia e o de
Inovação também estão aderentes
a esses movimentos. Temos
consultorias diversas desde
automação até prototipagem de
sistemas e equipamentos, além
de linhas de pesquisas específicas
para IoT”, destaca Bruno Gomes.
Para saber mais sobre IoT e
Indústria 4.0, acesse os estudos do
Sistema FIRJAN sobre esses temas
em
http://bit.ly/28QJ5ti.E
ESPECIAL