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25 DE JULHO A 7 DE AGOSTO DE 2016 | CARTA DA INDÚSTRIA
entre os primeiros colocados no
índice, concentrados na região Sul, e
os com pior situação financeira, mais
presentes no Nordeste.
RIO É DESTAQUE ENTRE CAPITAIS
As capitais administraram melhor
seus orçamentos do que as demais
cidades. Apesar de registrarem o pior
desempenho desde o início da série
histórica, as capitais tiveram queda
de 4,5% no IFGF, enquanto a redução
média, no geral, foi de 7,5% em
comparação com 2014.
O grande destaque é a cidade do Rio
de Janeiro, que apresentou a melhor
situação fiscal entre as capitais do
Brasil. Além de destinar boa parte
do orçamento para investimentos,
o município não comprometeu
as contas públicas com despesas
obrigatórias.
No ano passado, a prefeitura investiu
quase 26% da receita corrente em
obras de infraestrutura, demandadas
para a realização dos Jogos
Olímpicos. A cidade também se
sobressaiu por gerar mais da metade
de suas receitas e se mantém no topo
do
ranking
entre as capitais desde
2013, apresentando excelente gestão
do orçamento público.
“A capital fluminense reestruturou
suas finanças nos últimos
anos, com uma bem-sucedida
renegociação da dívida com a União
em 2010, por meio de empréstimo
com o Banco Mundial. Isso abriu
espaço para que aumentasse seus
investimentos”, destacou Jonathas
Goulart, coordenador de Estudos
Econômicos da FIRJAN.
As informações das 4.688 cidades
analisadas pelo IFGF são baseadas
em dados fornecidos pelas
prefeituras à Secretaria do Tesouro
Nacional (STN), referentes a 2015.
Para ler o estudo completo, acesse:
http://www.firjan.com.br/ifgf.IFGF em números
8,7
de cada 10
municípios estão
em situação fiscal
difícil ou crítica
23
das 4.688 cidades
analisadas têm
excelente gestão
fiscal
dos
municípios
não geram
nem 20%
de suas
receitas
R$
11,4 bi
deixaram de ser
investidos pelos
municípios
1.450
prefeituras
brasileiras (30,9%)
encerraram
2015 com o
caixa totalmente
comprometido
com Restos
a Pagar
3.043
(64,9%) cidades
investiram
menos do que
em 2014
3.779
municípios sequer
declararam
possuir Dívida
Consolidada
Líquida
740
prefeituras
ultrapassaram o limite
de 60% da Receita
Corrente Líquida para
gasto com pessoal
81%