PÁG. 5
5 A 18 DE SETEMBRO DE 2016 | CARTA DA INDÚSTRIA
custo do deslocamento no estado do rio
NAS VIAGENS
CASA-TRABALHO-CASA
2:18
min
média de
AFETOU
3,5 MILHÕES DE
TRABALHADORES
NOS 92 MUNICÍPIOS
DO ESTADO
30
min
o deslocamento
de mais de
O TEMPO MÉDIO DE
DESLOCAMENTO
NAS 10 REGIÕES
FLUMINENSES
aumentou
tempo de deslocamento nas viagens
casa-trabalho-casa
2:40
min
MAIOR MÉDIA
BAIXADA FLUMINENSE - ÁREA I
381,6 MIL TRABALHADORES
GASTAM 2:40 MIN
1:52
min
MENOR MÉDIA
SUL FLUMINENSE
154,4 MIL TRABALHADORES
GASTAM 1:52 MIN
Ele reitera que o problema não
será resolvido pelos municípios
isoladamente. O planejamento
precisa ser regional, em função da
circulação dos trabalhadores de
uma cidade a outra.
SOLUÇÕES EXIGEM
AÇÕES IMEDIATAS
É necessário distribuir a
oferta de funções urbanas de
melhor qualidade para todos
os municípios, permitindo o
desenvolvimento de novos
centros econômicos. Isso inclui
a promoção do uso misto do
território, com regiões que
congreguem habitações,
indústria, comércio, educação,
saúde e serviços em geral, de
forma a garantir uma dinâmica
econômica local.
A solução passa também pelo
incentivo à instalação de indústrias
nas periferias, aumentando
a oferta de empregos nessas
áreas. Ao mesmo tempo, é
preciso fomentar a construção
de habitações em locais onde já
exista a concentração de oferta de
trabalho. Essas políticas reduzirão
a necessidade de as pessoas
percorrerem longas distâncias para
realizar suas atividades, geralmente
nos mesmos sentidos e horários.
“Esse reordenamento territorial
de longo prazo requer ações
imediatas, como a alteração de
planos diretores municipais e a
elaboração de planos diretores
regionais, que sejam orientados
pela visão de desenvolvimento
integrado dos municípios”, avalia
Ribeiro. Ele acredita que essas
políticas conseguirão tornar as
cidades mais competitivas.
Para saber mais, acesse o estudo
“Quanto custa o deslocamento no
estado do Rio”, desenvolvido pela
FIRJAN, em
http://bit.ly/2bZacFc.CONCENTRAÇÃO
DE EMPREGOS É
FATOR DETERMINANTE
PARA O ELEVADO
TEMPO DE
DESLOCAMENTO
FOI O CUSTO
DA (I)MOBILIDADE
URBANA À
ECONOMIA
FLUMINENSE
R$ 30,3 bi