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5 A 18 DE SETEMBRO DE 2016 | CARTA DA INDÚSTRIA

Ampliação da base sindical,

acompanhamento do

desenvolvimento tecnológico de

cada setor, melhoria na gestão

empresarial e qualificação do

trabalhador por meio de cursos

gratuitos são uma realidade para

instituições fluminenses que

buscam se fortalecer com o plano

de desenvolvimento associativo do

Sistema FIRJAN. Os programas que

geram percepção de valor para as

empresas associadas aos sindicatos

promovem um círculo virtuoso,

quebrando a cultura de quem ainda

pensava em associativismo somente

na hora da negociação de classe.

O Sindicato das Indústrias

Metalúrgicas, Mecânicas e de Material

Elétrico no Estado do Rio de Janeiro

(Simmmerj), por exemplo, conseguiu

aumentar o número de associados

em 10%, este ano, revertendo a

expectativa para 2016, em um dos

setores mais impactados pela crise do

petróleo no estado do Rio.

“A negociação sindical é relevante,

mas não é só isso que oferecemos.

Este ano, a Federação promoveu

duas caravanas para o setor, à

Feira Internacional de Processos,

Embalagens e Logística para as

Indústrias de Alimentos e Bebidas

(Fispal) e à Feira Internacional de

Panificação, Confeitaria e Varejo

Independente de Alimentos (Fipan),

maior feira de panificação do país,

ambas realizadas em São Paulo.

“Conseguimos mais associados,

uma indústria de biscoito e três

panificadoras, que vieram para o

sindicato atraídas por esse tipo

de apoio. Elas foram à feira pela

primeira vez. Com isso temos

recebido elogios porque estamos

atuantes e crescendo”, explica o

presidente do Sindpães.

Badro também cita o acesso à

informação setorial, atualizada pelo

Sistema FIRJAN e encaminhada às

empresas associadas ao Sindpães.

“Informação qualificada é muito

importante para o associativismo,

porque os diretores das empresas se

dizem carentes de informação sobre

o setor. Conseguimos suprir isso

e, assim, adquirimos um respaldo

junto aos associados”, detalha ele.

GESTÃO DO SINDICATO

Outra linha de atuação levou a

Federação a promover este ano o

Programa de Estratégia e Gestão

Sindical, realizado em Itaipava,

destinado aos presidentes de

sindicatos. “Além de questões

ligadas à gestão, o encontro deu

oportunidade para a convivência

entre os diversos dirigentes de

classe. Permitiu uma troca de

ideias com outros segmentos

sobre as dificuldades encontradas

e a maneira de dirigir o sindicato”,

elogia Carlos Di Giorgio, presidente

do Sindicato das Indústrias

Gráficas do Município do Rio de

Janeiro (Sigraf).

SINDICATOS SE FORTALECEM

E AMPLIAM BASE COM APOIO DA FIRJAN

Nós procuramos divulgar outros

benefícios, como as gratuidades dos

cursos do SENAI para os sindicatos,

a fim de atender as demandas de

treinamento. Esse elemento tem

sido bastante importante para o

associativismo”, conta Lucenil de

Carvalho, presidente da entidade.

Entretanto, Carvalho diz ser difícil

para o sindicato chegar às empresas

ainda não associadas. Para fazer

a prospecção, ele conta com o

trabalho da equipe de associativismo

da Federação, que mapeia a base,

realiza visitas e indica as empresas

aos sindicatos. Outra iniciativa para

fomentar o

networking

foi a criação

do Espaço de Suporte Sindical e

Empresarial, inaugurado em julho.

ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA

O acesso ao desenvolvimento

tecnológico e à negociação direta

com fabricantes de máquinas

e equipamentos são outras

vantagens citadas por Roberto

Badro, presidente do Sindicato

das Indústrias de Panificação e

Confeitaria de Petrópolis (Sindpães).

Encontros de negócios estão entre as atividades para fortalecer o associativismo

Joana Mineiro

S

SINDICATOS