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PÁG. 8

31 DE OUTUBRO A 13 DE NOVEMBRO DE 2016 | CARTA DA INDÚSTRIA

ATA CARNET: NOVO SERVIÇO PARA EXPORTAÇÃO

E IMPORTAÇÃO TEMPORÁRIAS

O Sistema FIRJAN é a entidade

autorizada a emitir o ATA

Carnet para as empresas do

estado do Rio. O documento

funciona como passaporte

aduaneiro internacional para

exportação e importação

temporárias de produtos, com

isenção de impostos, por até 12

meses. O ATA Carnet pode ser

utilizado para garantir o trânsito

de diversos tipos de produtos,

de amostras comerciais a

equipamentos profissionais.

O Brasil é o primeiro país

do Mercosul a aderir ao ATA

Carnet, que traz uma série

de benefícios para o usuário

ao simplificar a circulação

internacional de bens. Entre as

vantagens está a redução de

custos, a economia no tempo

de preparo dos documentos

necessários para exportar e

importar e a mitigação dos

riscos de apreensão de bens

em alfândegas.

Para mais informações sobre

como obter o ATA Carnet,

entre em contato pelo e-mail

atacarnet@firjan.org.br

.

COMÉRCIO ELETRÔNICO É ALTERNATIVA PARA EMPRESAS ALAVANCAREM

EXPORTAÇÕES E AMPLIAREM PRESENÇA NO MERCADO INTERNACIONAL

Responsável por 2,6% do Produto

Interno Bruto (PIB) global, o

comércio eletrônico pode ser uma

poderosa plataforma para alavancar

negócios no exterior, impulsionando

as exportações das empresas

brasileiras. Essa modalidade, que

abrange desde a produção à

entrega de produtos e serviços

online, ganha cada vez mais espaço

na preferência dos consumidores

de todo o mundo, atraídos pela

comodidade, facilidade de acesso,

pagamento, agilidade e variedade

de produtos. Atualmente, seu

crescimento é superior ao do

varejo tradicional, contribuindo

com 4,1% das atividades geradas

nesse setor no país, segundo o

Ministério da Indústria, Comércio

Exterior e Serviços.

Segundo Caio de Faria Lima,

coordenador adjunto do Comitê

Jurídico da Câmara Brasileira

de Comércio Eletrônico

(Camara-e.net

), a principal

vantagem de investir no comércio

eletrônico para ganhar mercado

no exterior está na redução de

custos: “Para quem deseja se

internacionalizar, a economia na

estruturação proporcionada por

esses meios é algo muito vantajoso.

Para montar um comércio virtual

são gastos menos recursos do que

para montar uma operação de uma

loja física, com o benefício de que

qualquer pessoa pode acessar seu

site em qualquer lugar do mundo”.

O especialista ressalta que, para

se destacar globalmente nesse

ambiente de alta concorrência, é

preciso desenvolver estratégias de

diferenciação. De acordo com ele,

não há apenas um método que

garanta mais sucesso às marcas,

mas diversos artifícios que podem

incrementar a competitividade das

empresas nesse segmento. “Há

companhias que investem em ter

uma margem menor de lucro e

oferecer preços mais competitivos,

outras, no relacionamento com

o consumidor, com a central

de atendimento funcionando

de forma muito rápida e eficiente.

Há também aquelas que procuram

focar na entrega mais ágil. Todas

essas estratégias podem ser

eficientes para incrementar as

exportações pelo meio eletrônico”,

disse Faria Lima.

Atentas ao potencial desse mercado,

as maiores economias globais

apostam no fortalecimento do

comércio virtual. Exemplo disso

é a China, que gerou o maior

volume de negócios desse setor

em 2015, alcançando a cifra de US$

654,4 bilhões, seguida dos Estados

Unidos e Reino Unido, segundo a

Ecommerce Foundation. “Como

ainda temos um imenso potencial

interno para explorar, talvez os

empresários não estejam olhando

tanto para fora. Mas há exemplos

do exterior que mostram como essa

plataforma pode ser importante

para a competitividade. A China

vem fazendo acordos bilaterais com

outros países para incentivar essa

exportação”, explicou o coordenador.

C

COMÉRCIO

EXTERIOR