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3 a 16 de abril de 2017 | CARTA DA INDÚSTRIA
EXPEDIENTE: Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN).
Presidente:
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
1º Vice-presidente:
Carlos Mariani Bittencourt.
2º Vice-presidente:
Carlos Fernando Gross. CARTA DA INDÚSTRIA é uma publicação do Sistema FIRJAN. Prêmio
Aberje Brasil 1999-2000. Prêmio Aberje Rio 1999-2000-2001.
Gerência Geral de Comunicação e Marketing:
Juliane Oliveira e Lorena Storani.
Editada pela Insight Comunicação. Editor Geral:
Coriolano Gatto.
Editora Executiva:
Kelly Nascimento.
Redação:
Laís Napoli e Nathalia Curvelo.
Revisão:
Geraldo Pereira.
Fotografia:
Fabiano Veneza.
Projeto Gráfico:
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Design e Diagramação:
Paula Barrenne.
Produtor Gráfico:
Ruy
Saraiva.
Impressão:
Imos Gráfica e Editora.
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GERal
A ligação hidroviária entre a Praça XV e o Aeroporto do Galeão
é uma das propostas da FIRJAN para desafogar o tráfego
Divulgação/CCR
O transporte hidroviário é uma das áreas com
grande potencial para Parcerias Público-Privadas
(PPPs) e concessões no estado do Rio. O setor trará
oportunidades para a iniciativa privada com o novo
projeto de licitação das barcas, cujo estudo preliminar
inclui duas propostas do Sistema FIRJAN para ligações
entre Praça XV-São Gonçalo e Praça XV-Aeroporto do
Galeão/Ilha do Fundão.
Segundo estudo da Federação, essas linhas, juntas,
podem reduzir em 47,5% o congestionamento em
horários de pico nos corredores de transportes
coincidentes, nos quais as linhas teriam influência na
potencial captura de passageiros. Já no município do
Rio, está em estudo a implantação de projeto hidroviário,
também defendido pela FIRJAN, no complexo lagunar
da Barra da Tijuca, criando conexão com a Linha 4 do
Metrô. Luiz Césio Caetano, presidente da Representação
Regional FIRJAN/CIRJ no Leste Fluminense, destaca que
a ampliação do sistema hidroviário é importante para
otimizar o tempo e o custo de deslocamento entre os
municípios: “São alternativas importantes para melhorar
o transporte de massa fluminense”.
AMPLIAÇÃO DE OPÇÕES DE Transporte E SANEAMENTO
podem ALAVANCAR ppp
s
e concessões no estado do Rio
Outro setor que pode alavancar investimentos é o
de saneamento, com a concessão do serviço da
Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).
Nesse modelo de gestão, a empresa pública
manteria a produção da água, e o setor privado
seria responsável pela distribuição. Dessa forma, a
Cedae obteria recursos por meio do volume de água
vendido às concessionárias. O valor arrecadado seria
investido nos municípios em que não há viabilidade
para concessão, contribuindo para a evolução da
cobertura do sistema.
“Os projetos apresentados pelo Sistema FIRJAN levam
até 12 meses para ficar prontos para licitação, uma
vez que já eliminamos as fases de seleção e análise
primária de viabilidade econômica. Então, é preciso
que se iniciem agora os estudos de estruturação
dos projetos”, explicou Riley Rodrigues, gerente de
Estudos de Infraestrutura da FIRJAN. Ele considera
necessária a adoção de medidas que aumentem a
segurança de investidores. Entre as ações sugeridas
estão a adequação da legislação para reduzir o risco
dos empreendimentos e a possibilidade de empresas
estrangeiras serem líderes de consórcio.
De acordo com cálculos da Federação, o estado e os
municípios do Rio têm projetos a serem concedidos
à iniciativa privada que podem gerar R$ 41,1 bilhões
em negócios. “O governo, que está com pouca
capacidade de investimento, pode melhorar a oferta
de serviços à população delegando sua gestão a
quem tem competência e recursos para isso. As PPPs
e concessões são uma agenda positiva que devemos
implantar para o desenvolvimento socioeconômico
fluminense”, concluiu Sérgio Duarte, vice-presidente
da Federação e presidente da Vitális/Chinezinho.
O tema foi discutido no Fórum de Desenvolvimento
do Rio, realizado na Assembleia Legislativa do Estado
do Rio de Janeiro (Alerj), em 21 de março.