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PÁG. 5

1º A 14 DE MAIO DE 2017 | CARTA DA INDÚSTRIA

AVANÇOS OBTIDOS EM MUNICÍPIOS FLUMINENSES QUE RECEBERAM INCENTIVO FISCAL (2008-2014)

alternativas para superar a situação

atual. Uma é reduzir as despesas

do estado, para equilibrar seu

orçamento. Já do lado das receitas,

uma delas é com os incentivos,

que atraem empresas, aumentam

arrecadação e geram empregos.

Por outro lado, seria importante

também uma grande politica de

concessões e Parcerias Público-

Privadas (PPPs), de modo que se

possa gerar receitas, já que esses

empreendimentos aqueceriam a

economia”, disse.

Para Mauricio Faro, presidente da

Comissão de Assuntos Tributários

da Ordem dos Advogados do

Brasil (OAB-RJ), o atual cenário

da política fiscal fluminense pode

retardar o processo de recuperação

do estado. “Não podemos

generalizar os incentivos como

se fossem um mal. É uma política

positiva, que gerou empregos,

fomentando o desenvolvimento

econômico do Rio. Essa situação

faz com que fiquemos atrás

dos outros estados, que estão

concedendo isenções e renúncias

fiscais”, avaliou.

Ricardo Redenschi, membro do

Fórum Permanente de Direito

Tributário da Escola de Magistratura

do Estado do Rio de Janeiro

(Emerj), destaca que a solução para

determinar o futuro dos incentivos

fiscais deve ser proposta pelo Confaz,

que é o fórum de deliberação

política dessas questões. “É preciso

olhar para o contexto maior, que

envolve a guerra fiscal. A solução

não pode ser judicial e unilateral, sob

pena de produzir um esvaziamento

econômico, paralisia decorrente da

insegurança jurídica e quebra de

direitos adquiridos”, observou.

DEFESA DE INTERESSES

O Sistema FIRJAN tem atuado em

diversas frentes em defesa dos

incentivos fiscais. A fim de contribuir

com informações qualificadas

na discussão sobre o tema,

publicou estudos que mostram os

benefícios dessa política para o

desenvolvimento socioeconômico

do estado do Rio.

Também atua juntos aos Poderes

Legislativo e Executivo para

sensibilizar autoridades da

importância de aprovação da Lei

2.472/2017, que retira a maioria das

empresas situadas em municípios

abrangidos pela Lei Pezão da

obrigação de recolher 10% dos

incentivos para o Fundo Estadual de

Equilíbrio Fiscal (FEEF). Em reunião

com prefeitos dessas cidades,

a Federação também defendeu

que fosse rejeitado o Projeto de

Decreto Legislativo nº 12/2016,

que suspende os benefícios fiscais

concedidos após julho de 2016.

“A FIRJAN tem buscado a

conscientização da população, do

governo, da Alerj, e de todos os

atores que estão envolvidos nessa

questão para mostrar que o estado

do Rio precisa participar dessa

disputa por investimentos. Só

vamos retomar o crescimento com

emprego e renda, e não com perda

de empresas para outras regiões do

país”, avaliou Sergio Duarte, vice-

presidente do Sistema FIRJAN e

presidente da Vitalis/Chinezinho.

Saiba mais sobre a atuação da

Federação em:

http://www.firjan. com.br/incentivoaorio.

25%

29%

empregados

renda média

16%

29%

62%

64%

110%

9%

restante do estado

17 municípios

arrecadação de iss

arrecadação de icms

Fonte: Transparência RJ. Elaboração: Sistema FIRJAN