ANO XVIII | 754 | SETEMBRO | 2017
Sistema FIRJAN
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COMPLIANCE
Indispensável para o mercado,
governança é fortalecida com novo
programa da FIRJAN
A Lei Anticorrupção (nº 12.846/2013)
tirou o foco
exclusivo de punição aos funcionários públicos que
cometem atos ilícitos, abrindo espaço para que qual-
quer pessoa jurídica possa ser punida, caso prati-
que algum ato corruptivo. Com isso, os programas
de
compliance
da iniciativa privada ganharam maior
relevância, por terem se tornado diferenciais compe-
titivos no mercado, visto que diversas empresas to-
mam como indispensável a presença de mecanismos
e procedimentos de governança em seus fornece-
dores. Alinhado a esse movimento, o Sistema FIRJAN
lançou, em agosto, o Programa de Integridade.
Sustentado nos pilares de apoio da alta administra-
ção, análise de riscos e monitoramento contínuo, o pro-
grama conta, para sua implementação, com um Comitê
Executivo de Integridade, responsável pela sua opera-
cionalização. Vincula-se ao Comitê Diretivo e atua,
pari
passu
, com o Comitê de Compliance, presidido pela
ex-ministra do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie,
e o Comitê de Ética, focado em zelar pela aplicação do
Código de Conduta Ética.
Há ainda uma rede formada por um membro de
cada gerência do Sistema FIRJAN – chamada de Guar-
diões da Integridade – encarregada de disseminar os va-
lores e princípios do programa no dia a dia da instituição.
“Com o Programa de Integridade, queremos ser-
vir de exemplo para outras instituições e incentivar as
pequenas e médias empresas a implantarem sistemas
de
compliance
também”, explicou Eduardo Eugenio
Gouvêa Vieira, presidente do Sistema FIRJAN.
Cristiano Buarque, Eduardo
Eugenio Gouvêa Vieira e Ellen
Gracie no lançamento do Programa
de Integridade da FIRJAN
R$ 80,3
BI
É O CUSTO ANUAL
DA CORRUPÇÃO
NO BRASIL, O QUE
EQUIVALE A 1,36% DO
PIB NACIONAL
1,16
MILHÃO
DE CASAS POPULARES
PODERIAM SER
CONSTRUÍDAS COM
ESSE VALOR
DADOS DO FMI
Fotos: Renata Mello
GERAL