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I

INOVAÇÃO

O Sistema FIRJAN

desenvolve, por intermédio

dos Centros de Tecnologia

SENAI (CTS), diversos

projetos estruturantes

na área de inovação. Um

dos principais setores

atendidos nesses projetos

é o de petróleo e gás.

Três CTSs atendem ao

segmento: o Ambiental,

o Solda, e o Automação

e Simulação.

Bruno Gomes, diretor

de Inovação do Sistema

FIRJAN, explica que para

se ter uma visão das

principais tendências

tecnológicas nos diversos

setores industriais, em um

horizonte de cinco anos, a

FIRJAN elabora o RoadMap,

um planejamento por

rotas tecnológicas. "As diversas

rotas sustentam o desenvolvimento

tecnológico dos CTSs na área de

inovação e tecnologia. Temas

como tratamento de resíduos,

manufatura digital e corrosão são

plataformas tecnológicas que

compõem as rotas e demandas

diretas do setor de petróleo e gás

em seus projetos", afirma.

No setor ambiental, são feitas

desde análise de resíduos industriais

até análise de amostras dos

primeiros óleos do pré-sal. Na área

de materiais, há desde ensaios

laboratoriais destrutivos e não

destrutivos até pesquisa aplicada,

por exemplo, na área de corrosão.

No campo da automação, são

testadas em ambiente simulado

as condições de operação

offshore

. Além disso, estão sendo

desenvolvidos 14 novos simuladores

para atender às novas plataformas

do pré-sal.

O Sistema FIRJAN tem projetos

que contemplam parcerias para

o fortalecimento da engenharia

básica e a inovação tecnológica.

"Temos com a ONIP um acordo

de cooperação para estimular

o desenvolvimento de projetos

de pesquisa e inovação nas

empresas, utilizando os Centros

de Tecnologia SENAI (CTSs),

com o objetivo de promover o

aumento do conteúdo local",

explica Alexandre dos Reis, diretor

de Relações com o Mercado do

Sistema FIRJAN.

O superintendente de Inovação

da Organização Nacional da

Indústria do Petróleo (Onip), Carlos

Camerini, assinala que há três

modelos para a implantação de

projetos estruturantes voltados

à inovação. O primeiro, na área

industrial, é mais abrangente e visa

agrupar empresas de determinado

segmento em um Arranjo Produtivo

INOVAÇÃO AVANÇA COM

PROJETOS ESTRUTURANTES

Fabiano Veneza

Laboratório do CTS Solda: novos equipamentos voltados para a indústria de petróleo e gás

Local (APL), com o objetivo de

torná-lo mais competitivo. O

segundo é um modelo tecnológico,

a exemplo do projeto Cluster

Subsea do Rio de Janeiro, que

visa a atrair para o estado do Rio

fabricantes e subfornecedores de

equipamentos submarinos.

O terceiro modelo consiste em

definir um equipamento que, por

uma característica específica,

gera avanço tecnológico. Um

exemplo é o robô submarino, que

custa cerca de US$ 4 milhões. Do

tamanho de um automóvel,

ele é importado e há no mínimo

40 deles em operação no país.

“O propósito dos projetos

estruturantes é criar um ambiente

favorável à inovação no estado do

Rio, de forma a tornar as indústrias

mais competitivas. Entendemos

que a competitividade passa pela

inovação”, conclui Bruno Gomes.

MAIO DE 2015 | CARTA DA INDÚSTRIA

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