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SISTEMA FIRJAN
PÁG. 5 INOVA | MAIO/JUNHO/JULHO/AGOSTO DE 2015
DIFERENCIAL TECNOLÓGICO
O empresário ressalta que, apesar do uso de
tecnologias que poderiam encarecer o custo
de produção, o preço deve ser atrativo para o
mercado. “A criação possui um valor que vai além
do preço. Porém, trabalharemos em parceria com
os nossos potenciais clientes para que o produto
não só atenda as necessidades deles, mas seja
também acessível”, pondera.
Além do ombrelone, a startup
tem desenvolvido outros itens
para a disseminação da energia
fotovoltaica no país. Um deles são
painéis fotovoltaicos, que serão
instalados em comunidades de
baixa renda. O objetivo é ajudar as
pessoas a reduzirem suas contas
de energia e contribuir com
desenvolvimento da tecnologia,
promovendo a difusão do tema.
Para Drumond, a tendência é que
as empresas valorizem cada vez
mais a utilização de tecnologias
sustentáveis e as vantagens que
ela oferece. “A sociedade tem
exigido o uso de recursos que
reduzam os impactos ambientais.
A indústria pode se beneficiar
desse cenário na medida em que
ele requer mais investimentos
em inovação e ferramentas que modernizam o
processo de produção”, defendeu.
Uma das mais importantes contribuições que
startups como a Insolar oferecem é suprir um
gargalo identificado pelo empresariado no Brasil.
EMPRESAS JÁ PODEM SE INSCREVER PARA O EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO 2015
Estão abertas as inscrições para o Edital SENAI SESI de Inovação 2015. Este ano será disponibilizado um
total de R$ 40 milhões para os projetos selecionados, que poderão ser orçados em até R$ 400 mil. Além
das categorias Inovação Tecnológica e Soluções Tecnológicas para Saúde e Segurança do Trabalhador e
Qualidade de Vida, abertas a todos os tipos de empreendimentos, a edição deste ano contará com uma
modalidade exclusiva para as startups de base tecnológica. Outra novidade do Edital 2015 é a parceria com a
agência britânica de inovação, Innovate UK, para projetos bilaterais nas áreas de água, energia e resíduos. As
empresas selecionadas nesses temas poderão realizar parte das etapas de testes e aprimoramento no Reino
Unido. As avaliações dos projetos ocorrem trimestralmente, e as inscrições estarão abertas até o dia 7 de
dezembro de 2015. Para saber mais, entre em contato pelo e-mail
De acordo com uma pesquisa da Confederação
Nacional das Indústrias (CNI), realizada com 100
empresários, o nível de inovação das indústrias é
considerado baixo ou muito baixo por 62% dos
entrevistados. Com a parceria entre as empresas e
startups, esse número tende a decrescer, já que o
desenvolvimento de produtos e serviços criativos
são características desses empreendimentos.
Segundo dados da
Associação Brasileira de
Startups (Abstartups),
no Brasil essas
empresas são mais de
10 mil e movimentam
aproximadamente R$ 2
bilhões, tendo no modelo
de negócio Business to
Business (B2B) seu principal
foco de atuação. O estado
do Rio é o terceiro do país
com mais empresas dessa
modalidade, atrás apenas de
Minas Gerais e de São Paulo,
que lidera o ranking.
Para Anderson Rossi,
assessor-chefe de Inovação
Tecnológica do Sistema
FIRJAN, a aproximação com
as startups é estratégica
para o segmento industrial.
“São empreendimentos geridos por jovens
empresários, e a escalabilidade do seu modelo
de negócio é inovadora. Essas empresas podem
ajudar, em parcerias ou trabalhos conjuntos, a
implementar mudanças positivas na indústria, que
deve encará-las como aliadas”, aconselha.
“A sociedade tem
exigido o uso
de recursos que
reduzam os impactos
ambientais. A
indústria pode se
beneficiar desse
cenário na medida
em que ele requer
mais investimentos
em inovação”
Henrique Drumond
Cofundador da Insolar