PANORAMA NAVAL NO RIO DE JANEIRO 2016
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são submetidos são menos rigorosos, basicamente por disporem de poucos sensores e não
possuírem sistemas de armas sofisticados.
Comercialmente, em termos de valores, o mercado de exportação militar é reduzido quando
comparado ao mercado comercial. Entretanto, representa um objetivo permanente para uma
nação com indústria militar instalada, que busca desenvolver a produção doméstica de suas
necessidades estratégicas. Com raras exceções (EUA e China, por exemplo), a construção
naval militar interna em um país não se viabiliza sem uma vertente favorável de exportação de
produtos, como estratégia de desenvolvimento tecnológico e de sustentabilidade financeira.
Tradicionalmente, o mercado de exportação de navios militares é em grande parte voltado a
navios escolta de preços modestos (fragatas leves, corvetas e navios patrulha) e pequenos
submarinos de ataque de propulsão convencional. Além disso, nos últimos anos, os contratos de
exportação vêm exigindo a construção dos navios no país importador, de forma a proporcionar
oportunidades de desenvolvimento tecnológico e de qualificação da mão de obra.
Embora alguns estaleiros no mundo tenham experiência na construção simultânea de navios
militares auxiliares e projetos comerciais, a tendência histórica tem sido mais a especialização
do que a integração da produção comercial e militar. A integração pode, evidentemente, trazer
os benefícios dos avanços tecnológicos militares para a construção comercial, assim como
os benefícios dos processos comerciais eficientes podem retroalimentar os processos de
construção militar. No entanto, os construtores navais mais bem-sucedidos têm encontrado
dificuldades para construir simultaneamente, num mesmo parque industrial e no âmbito da
mesma operação, navios militares e comerciais
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Pelo exposto, é possível compreender a estratégia da MB que prevê a participação de estaleiros
nacionais privados em projetos de construção de navios militares de baixa complexidade; e a
utilização das instalações industriais da própria instituição para a construção de navios militares
mais complexos (navios escolta, submarinos etc.).
As necessidades de aparelhamento da Marinha do Brasil
Quando se trata da defesa do Brasil e do imenso patrimônio da “Amazônia Azul”, é importante
voltar a mencionar os dois documentos de mais alto nível relacionados à defesa nacional:
a PND e a END. Ambos os documentos enfatizam a necessidade de estruturar os meios de
defesa em torno de capacidade e o imperativo de desenvolvimento das potencialidades
industriais do país.
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Sabe-se, entretanto, que alguns estaleiros japoneses constituem uma possível exceção e suas práticas podem
justificar uma investigação mais aprofundada.