PANORAMA NAVAL NO RIO DE JANEIRO 2016
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• telecomunicações em voz e dados (com o desenvolvimento de equipamentos de rádio
definidos por
software
) e;
• detecção eletromagnética (desenvolvimento de equipamento de detecção
eletromagnética desenvolvimento de tintas absorvedoras de radiação eletromagnética).
Conclusão
A estrutura político-estratégica do país, as necessidades de defesa e a evolução da natureza
dos conflitos e das ameaças no mar exigem que a Marinha disponha de uma Força Naval
com poder militar crível, que incorpore múltiplas capacidades operacionais e que seja
suficientemente flexível em sua configuração, de modo a manter-se atualizada, numa era de
incertezas e num ambiente de frequentes mudanças.
A atual situação do Poder Naval brasileiro, em particular da Esquadra brasileira, com meios
navais de superfície em idade avançada, acaba por gerar lacunas de capacidade e, por
conseguinte, vulnerabilidades estratégicas, que precisam ser corrigidas.
Nesse sentido, é inevitável e imperiosa a renovação do inventário dos meios navais, aeronavais,
submarinos e de fuzileiros navais do Poder Naval brasileiro, por intermédio dos programas
estratégicos de reaparelhamento da Marinha do Brasil.
A necessidade do reaparelhamento da Força é indissociável do projeto de desenvolvimento do
país. Portanto, os programas estratégicos da Marinha estão atrelados ao desenvolvimento da
Base Industrial de Defesa – incluindo a sua sustentação, por meio de uma política adequada de
manutenção de encomendas de produtos e serviços, bem como por processos de transferência
de tecnologia, baseados em acordos de compensação criteriosamente selecionados. O
propósito por trás dessa estratégia é desenvolver tecnologias que possam também ser úteis
à sociedade, pelo potencial de emprego dual de algumas tecnologias e produtos de Defesa;
aumentar a produtividade e a competitividade da indústria brasileira, com possibilidade de maior
inserção no mercado internacional; e contribuir para a geração de empregos qualificados.
Ao privilegiar a indústria de material de defesa como uma verdadeira política de Estado,
por meio da Lei nº 12.598/2012, o Brasil objetiva assegurar diretamente a consecução dos
interesses nacionais no concerto internacional, os quais, continuamente, assumem novas e
desafiadoras dimensões. Essa realidade também contempla a economia, pois investimentos
em Defesa produzem significativo efeito multiplicador nas abrangentes cadeias produtivas
envolvidas e alavancam, como um catalisador, o desenvolvimento das expressões política,
econômica, psicossocial, tecnológica e militar do poder nacional.