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PANORAMA NAVAL NO RIO DE JANEIRO 2016

PÁG.31

Para a manutenção e desenvolvimento de capacidades estratégicas de defesa, as necessidades

da Força Naval estão consolidadas no Plano de Articulação e Equipamento da Marinha (PAEMB),

incluído no Plano de Articulação e Equipamento de Defesa (PAED). Nesses dois documentos,

que são planejamentos de execução de médio e longo prazo, a MB prioriza sete programas

estratégicos, essenciais para manter a Força adequadamente preparada, equipada e capacitada

para o cumprimento de sua missão de defender a pátria. Dentre esses programas estratégicos,

cabe mencionar: o programa de “Construção do Núcleo do Poder Naval”, que diz respeito à

construção de novos meios; e o programa de “Recuperação da Capacidade Operacional da

MB”, relacionado à manutenção e modernização dos atuais meios da Marinha.

O programa estratégico de Construção do Núcleo do Poder Naval inclui subprogramas

relacionados à obtenção de navios, por construção no país, visando ao aumento da capacidade

operacional da Força. Uma das características desse programa é o seu potencial de recuperação

e desenvolvimento da indústria naval nacional e segmentos correlatos, favorecendo o

estabelecimento de “clusters navais”, com geração de empregos qualificados, diretos e indiretos.

São relevantes os seguintes subprogramas em andamento, realizados pela Marinha:

• o

Programa de Desenvolvimento de Submarinos

(PROSUB), em plena execução;

• o

Programa de Construção de Corvetas Classe Tamandaré

, em fase preliminar de

detalhamento da especificação da aquisição (projeto básico) e estudos para definição do

modelo de negócios a ser adotado; e

• o

Programa de Obtenção de Navios Patrulha Oceânicos

(1.800 t – até 5 unidades), e

Navios Patrulha Leves (500 t – até 46 unidades).

Dos três subprogramas relevantes citados, merece especial destaque o Programa de

Construção de Corvetas Classe “Tamandaré”.

O Programa de construção de Corvetas Classe Tamandaré

Nos anos 90, o Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM) previa a obtenção de

dezesseis corvetas para a escolta de Forças Navais e, secundariamente, para operações

costeiras. Entretanto foram construídas apenas quatro unidades ao longo das décadas de 80 e

90, que constituem a Classe Inhaúma. As Corvetas Inhaúma e Jaceguai foram construídas no

Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) e as Corvetas Júlio de Noronha e Frontin foram

iniciadas no então estaleiro Verolme e concluídas no AMRJ.

Do reprojeto da Classe Inhaúma surgiu a Corveta Classe Barroso, cuja construção, no

AMRJ, incorporou diversos aperfeiçoamentos de equipamentos e modificações necessárias

à atualização tecnológica do projeto e à correção das deficiências constatadas no projeto