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PANORAMA NAVAL NO RIO DE JANEIRO 2016

PÁG. 7

Empregos nos estaleiros brasileiros

O SINAVAL acompanha o mercado de construção naval e divulga, semestralmente, os Cenários

da Construção Naval Brasileira. O Brasil tem eficaz sistema de financiamento ao setor, através do

Fundo da Marinha Mercante (FMM), gerido pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil,

com legislação existente há mais de 50 anos. O setor está reduzido à metade, em 2014 chegou a

empregar mais 82 mil pessoas. Em julho de 2016, registrou 42 mil pessoas empregadas.

Tabela 4.

Empregos nos estaleiros por região em 2016

Regiões

Janeiro

Fevereiro Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Sudeste

24.296 22.628 22.272 21.236 19.534 16.810 15.323

Nordeste 5.610 5.600 7.553

7.340 6.654 5.868 5.976

Norte

8.300 8.379 8.377

9.528 9.597

7.953 7.924

Sul

12.870 12.672 12.761

12.824 12.762 13.114 13.243

Total

51.076 49.279 50.963 50.928 48.547 43.745 42.466

Fonte: SINAVAL

Opções

O foco no mercado de óleo e gás deixou de lado a opção de construir navios para o transporte

marítimo de cabotagem (na costa brasileira), atualmente inteiramente atendido por empresas

internacionais. É um mercado que merece consideração. Tem a curiosa característica de

incluir 2 mil km do rio Amazonas, com trânsito de navios de grande porte. Mapas da Agência

Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) mostram o braço fluvial na rota da navegação de

cabotagem, transportando contêineres na ligação Manaus com portos do Sudeste e grãos em

direção à Ásia, através do Canal do Panamá.

A demanda brasileira por plataformas de petróleo do tipo FPSO (produção, armazenagem e

transbordo) prossegue, já que existem reservas de petróleo a explorar. O Brasil será o maior

mercado do mundo para plataformas tipo FPSO, nos próximos anos. Os estaleiros brasileiros

têm capacidade de recuperação e a crise atual deve melhorar processos de contratação

no país. É a informação divulgada no

World Floating Production Market Report 2016-2020

,

publicado pela Douglas-Westwood.

O comércio exterior brasileiro apresenta sinais de recuperação com as importações em

moderada melhora e exportações atingindo níveis mais altos, desde 2012. As informações

são do relatório financeiro do segundo trimestre de 2016, da Maersk Line, uma das maiores

operadoras de navios do mundo, com relevante participação no mercado local.