6 A 12 DE MARÇO | CARTA DA INDÚSTRIA
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ústria de transformação
:
queda de,
no mínimo, 0,38% no PIB setorial
impactos por setor:
erais não metálicos;
lose e produtos de papel;
alurgia e materiais elétricos;
til e vestuário.
Setores Indústria de Transformação
Perda PIB Contribuição (p.p)
Minerais não-metálicos
-1.02%
0.04
Celulose e produtos de papel
-0.72%
0.02
Metalurgia e materiais elétricos
-0.47%
0.12
Têxtil e vestuário
-0.45%
0.04
Artigos de borracha e plástico
-0.43%
0.02
Produtos químicos e farmacêuticos
-0.42%
0.05
Produtos de madeira - exclusive móveis
-0.37%
0.01
Móveis e produtos das indústrias diversas
-0.29%
0.01
Jornais, revistas, discos
-0.25%
0.01
Automóveis, camionetas e utilitários
-0.23%
0.02
Alimentos e Bebidas
-0.22%
0.03
Álcool
-0.18%
0.00
Produtos do fumo
-0.13%
0.00
Refino de petróleo e coque
-0.08%
0.01
Total Indústria de transformação
0.38%
Elaboração: FIRJAN
RESULTADOS – INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO:
QUEDA DE, NO MÍNIMO, 0,38% NO PIB SETORIAL
Um eventual racionamento de
eletricidade, gás e água teria
importante impacto na economia
brasileira. Segundo cálculos do
Sistema FIRJAN, caso o país
enfrente um racionamento de
10% em eletricidade, gás e
água, haverá redução de pelo
menos 0,6% no PIB de 2015 –
um impacto negativo de
R$ 29 bilhões. Para a indústria
de transformação, o impacto
será de, no mínimo, 0,4% de seu
produto. Os dados constam do
estudo “Impacto econômico do
racionamento”, elaborado pela
Diretoria de Desenvolvimento
Econômico da Federação.
Para chegar a esses resultados,
a Federação utilizou como
metodologia a matriz insumo-
produto do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE),
que contabiliza a participação
dos insumos nas atividades
finais da economia. Livio Ribeiro,
chefe da Divisão de Estudos
Econômicos do Sistema FIRJAN,
explica que a medida, caso
confirmada, fará a economia do
país contrair mais do que o já
esperado. “É mais uma questão
em um cenário muito desafiador.
Não temos ainda o fechamento
do PIB de 2014, mas sabemos
que a indústria contraiu no ano
passado”, alerta.
Na indústria de transformação, os
maiores impactos serão sentidos
pelos setores de Minerais não
metálicos (-1,0%); Celulose
e produtos de papel (-0,7%);
Metalurgia e materiais elétricos
(-0,5%); Têxtil e vestuário (-0,5%).
A queda poderá ser de, no
mínimo, 0,5% no PIB do setor
de Serviços e Comércio, e de pelo
menos 5,0% nos Serviços Industriais
de Utilidade Pública (Siup). O
impacto negativo no PIB da
Indústria Extrativa, da Agropecuária,
e da Construção Civil será de 0,4%,
0,1% e 0,04%, respectivamente.
INDÚSTRIA APREENSIVA
Waltraud Keuper, presidente
da Representação Regional
FIRJAN/CIRJ na Região Serrana
e do Sindicato das Indústrias
Metalúrgicas, Mecânicas e de
Material Elétrico de Petrópolis
(Sindmmep), destaca as ações da
Federação para que o país evite
o racionamento de energia. “A
FIRJAN está certíssima em atuar
nesse sentido, avaliar a situação
e procurar alternativas para que
RACIONAMENTO DE ENERGIA TERÁ IMPACTO
NEGATIVO DE, PELO MENOS, 0,6% NO PIB
não haja racionamento. Qualquer
racionamento pode significar a
paralisação da produção,
dependendo da empesa”, afirma
ela,que é diretora-presidente da
EletroMetalúrgica Universal.
Carlos Erane de Aguiar, presidente
da Representação Regional FIRJAN/
CIRJ na Baixada Fluminense I,
vê com preocupação a questão
energética. “Um racionamento
ainda pode afetar as exportações
brasileiras, o que me parece um
contrassenso, pois há no país um
apelo para se exportar”, enfatiza ele,
que preside a Condor S/A.
Acesse o estudo “Impacto
econômico do racionamento” em
www.firjan.org.br.
Fonte: Sistema FIRJAN
E
ESPECIAL