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PÁG. 6

3 A 9 DE JULHO | CARTA DA INDÚSTRIA

C

MATÉRIA

DE CAPA

AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA DO ESTADO DO RIO:

SISTEMA FIRJAN APRESENTA POSIÇÃO SOBRE 29 PROJETOS

O Sistema FIRJAN lançou

a 10ª Agenda Legislativa da

Indústria do Estado do Rio de

Janeiro. Esta edição seleciona

28 Projetos de Lei (PLs) e

uma Proposta de Emenda

Constitucional (PEC), com o

objetivo de orientar, de forma

estratégica, o diálogo entre a

indústria fluminense e a Alerj.

A Agenda Legislativa reafirma

o compromisso do Sistema

FIRJAN com a defesa de

interesse da indústria, em favor

da competitividade do estado

do Rio.

Na Agenda Legislativa,

as diversas proposições

encontram-se agrupadas por

áreas temáticas como educação,

assuntos tributários e econômicos,

meio ambiente, relação de

consumo, trabalhista,

tecnologia, cultura, infraestrutura

e indicações setoriais. Cada

item é fundamentado a partir do

posicionamento da indústria.

Flávia Ayd, chefe de Divisão de

Defesa de Interesses Coletivos

do Sistema FIRJAN, explica que o

trabalho junto ao Poder Legislativo

envolve a elaboração de estudos,

dados técnicos e pareceres.

“Reunimos diversos setores da

Federação para analisar o projeto

sob diversos prismas, de forma a

auxiliar o Parlamento na formulação

de leis que compreendam a

importância da indústria para o

desenvolvimento do estado”, diz ela.

José da Rocha Pinto, presidente

do Conselho Empresarial de

Assuntos Legislativos do Sistema

FIRJAN e do Sindicato da Indústria

de Material Plástico do Estado do

Rio de Janeiro (Simperj), diz que a

importância desse trabalho está no

desenvolvimento de análises feitas

por especialistas, em conjunto com

empresários, sobre os principais

projetos em curso e seus reflexos na

atividade industrial. “Como estamos

num regime democrático, emitimos

nossa opinião e a apresentamos para

a Alerj e para a sociedade”, esclarece

ele, que também representa a

Federação na construção da Agenda

Legislativa da CNI.

RESULTADOS POSITIVOS

PARA A INDÚSTRIA

Flavia esclarece que a Agenda é

apenas uma parte dos trabalhos da

Instituição no campo legislativo.

Em função da dinâmica própria de

tramitação, muitos PLs não aparecem

na publicação. “Este ano, por

exemplo, o governo do estado tem

enviado muitos projetos para a Alerj

sobre matérias fiscal e tributária em

regime de urgência, votados às vezes

em 48 horas. Para esses projetos,

temos que construir mecanismos de

atuação muito ágeis”, explica.

Esse acompanhamento vem

trazendo resultados importantes

para a indústria e pode ir além do

Legislativo, chegando até mesmo

à esfera Judicial. Um caso recente

abrange a Lei 6.983/2015, que

trata do piso salarial do estado.

A despeito do trabalho realizado

junto à Alerj no sentido de

demonstrar a inconstitucionalidade

da expressão “que o fixe a maior” –

constante no artigo 1º da citada

Lei e que retira a eficácia dos

acordos e convenções coletivas

em vigor – a mesma foi sancionada

contendo a referida expressão.

Em consequência, a FIRJAN teve de

recorrer ao Judiciário, por meio do

ajuizamento de uma Representação

de Inconstitucionalidade,

para obter a suspensão dessa

expressão – o que foi concedido

liminarmente por unanimidade

de votos dos desembargadores

que compõe o Órgão Especial do

Tribunal de Justiça do Estado do

Rio de Janeiro.

Deputados em sessão na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro

Divulgação/Alerj