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3 A 9 DE JULHO | CARTA DA INDÚSTRIA

PÁG. 9

A Representação Regional FIRJAN/CIRJ no Sul,

em parceria com o Sindicato das Indústrias de

Panificação e Confeitaria da Região do Sul do Estado

do Rio de Janeiro (Sipacon), promoveu o Giro Pós

5º Congresso de Panificação, em Volta Redonda. O

evento reuniu empresários do setor para apresentar os

resultados da pesquisa realizada pela Federação sobre

comportamento de consumo nas padarias e confeitarias

da região.

A pesquisa apontou ainda uma maior frequência dos

consumidores da região nas padarias tradicionais (62%).

As

gourmets

(com amplitude de produtos e serviços)

aparecem em seguida, visitadas por pouco mais da

metade deles. Apenas 17% dos clientes disseram

EMPRESÁRIOS DO SUL FLUMINENSE DEBATEM

TENDÊNCIAS DO SETOR DE PANIFICAÇÃO

frequentar

boulangeries

(que oferecem pães especiais de

alto valor agregado), mais populares no interior do estado.

A pesquisa da FIRJAN ouviu 951 consumidores das classes

A, B, e C das cidades da região metropolitana e do interior.

Para Paulo Roberto Marques, diretor do Sipacon, os

resultados do levantamento confirmam o acerto do

congresso em ter focado no valor do design para o

setor de panificação. “O Giro é fundamental para que

possamos nos preparar para ter ainda mais acertos na

gestão do negócio. Normalmente, abordamos a parte

tributária. Mas o design também se mostra de grande

relevância para o setor. É preciso investir para atrair o

consumidor”, diz Marques. O Giro foi realizado no dia

18 de junho na sede da Representação Regional.

C

CONSELHOS

E FÓRUNS

A importância da gestão de sustentabilidade e o

papel desempenhado pelo Índice de Sustentabilidade

Empresarial (ISE) da BM&FBovespa foram debatidos na

reunião do Conselho Empresarial de Responsabilidade

Social do Sistema FIRJAN. O índice, criado em 2005, é

uma ferramenta de análise comparativa das empresas

listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, conforme seu

desempenho na promoção de ações sustentáveis.

De acordo com Sonia Favaretto, diretora de Imprensa

e Sustentabilidade da BM&FBovespa, o ISE tem como

intuito estimular empresas a adotarem uma agenda

de sustentabilidade e os investidores a apoiarem as

corporações que têm políticas nessa área. “Buscamos trazer

evidências de que o índice contribui para uma melhor

avaliação no mercado. Há casos de companhias que, após

deixarem de fazer parte da carteira ISE, saíram do portfólio

de alguns investidores”, afirmou. Atualmente, 40 empresas

de 19 setores integram o índice. Elas somam 49,87% do

valor total de mercado das que têm ações na Bolsa.

Paulo Senra, gerente de Estratégia e Sustentabilidade

da Light, apresentou a experiência da empresa no uso

da ferramenta. A Light faz parte do ISE há oito anos.

“Participar da carteira nos permitiu ter um melhor

relacionamento com

stakeholders

de diferentes áreas.

CONSELHO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DISCUTE

ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL

Sonia Favaretto: ISE avalia gestão sustentável das empresas

Além disso, por envolver a prestação de contas, auxilia

nossa gestão de sustentabilidade”, argumentou.

Luiz Chor, presidente do Conselho, defendeu o papel

estratégico do tema. “A responsabilidade social e a

ambiental impactam na imagem que as empresas terão

perante a sociedade”, concluiu. A reunião foi realizada no

dia 18 de junho, na sede do Sistema FIRJAN, e também

contou com a participação de Aron Belinky, coordenador

do Projeto de Finanças Sustentáveis do Centro de Estudos

em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas.

Antonio Batalha

G

GERAL