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PÁG. 6

14 A 20 DE AGOSTO | CARTA DA INDÚSTRIA

C

MATÉRIA

DE CAPA

DIAGNÓSTICO DO COMÉRCIO EXTERIOR DO ESTADO DO RIO MAPEIA

CENÁRIO ATUAL E APONTA CAMINHOS PARA INCREMENTAR NEGÓCIOS

O estado do Rio seguiu a curva de

queda da corrente de comércio

exterior verificada em todo o

Brasil, entre 2012 e 2014, com

isso os empresários se mostraram

menos otimistas em 2015. Para

incrementar os negócios, quase

nove entre 10 empresários

fluminenses acreditam que é

preciso superar a burocracia e

outros entraves às exportações.

Os dados são da nova edição do

Diagnóstico do Comércio Exterior

do Estado do Rio, elaborado

pela Gerência de Pesquisas do

Sistema FIRJAN para o Centro

Internacional de Negócios (CIN).

Diante dos resultados, o Sistema

FIRJAN entregou duas cartas com

sugestões para a melhoria do

ambiente de negócios no país,

uma a Daniel Godinho, secretário

de Comércio Exterior (Secex) do

Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior

(MDIC), e a segunda a Marcelo

Maia, secretário de Comércio

e Serviços do MDIC. Segundo

Godinho, “o comércio exterior será,

sem dúvida alguma, o principal

vetor de crescimento econômico

do Brasil nos próximos anos”. Para

isso, o governo lançou em junho

o Plano Nacional de Exportações

2015-2018 e planeja uma série de

avanços, que incluem pleitos do

Sistema FIRJAN (leia box).

A FIRJAN levantou os pontos

que avançaram, os estagnados

Daniel Godinho, Carlos Mariani Bittencourt e Marcelo Maia: FIRJAN sugere melhorias

Antonio Batalha

Portal Único

– Reúne todas as

informações e órgãos do comércio

exterior.

Digitalização

– Em 2016, todos os

órgãos anuentes terão eliminado por

completo o papel.

Exportação para os EUA

Acordo de convergência

regulatória entre os países

prevê conformidades por setor, a exemplo

do documento já assinado com a indústria da

cerâmica, visando eliminar entraves.

CONFIRA ALGUMAS MELHORIAS PROMETIDAS PELA SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR

Novo fluxo do processo de

exportações

– Simplificado, com

eliminação de anuências e etapas.

Exemplos: criação de nova Declaração de Exportação,

que será um documento único, substituindo o

Registro, a Declaração de Exportação e a Declaração

Simplificada de Exportação; integração da nova

Declaração com a nota fiscal eletrônica; etapas

simultâneas e não mais sequenciais.

Redução de burocracia

– Redução

do prazo médio das operações de

exportações de 13 para oito dias,

atingindo a média dos países da OCDE.