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PÁG. 9

14 A 20 DE AGOSTO | CARTA DA INDÚSTRIA

C

CONSELHOS

E FÓRUNS

O Diário Oficial do Município do Rio de 13 de

agosto publicou a Lei nº 5.922/2015, sancionada

pelo prefeito Eduardo Paes. A nova norma refere-se

à isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e

Território Urbano (IPTU) para imóveis utilizados por

empresas da indústria cinematográfica, por laboratórios

cinematográficos, por estúdios de filmagem e de

sonorização, por locadoras de equipamentos de

iluminação e de filmagem de cinema e de vídeo e por

distribuidores que se dediquem, exclusivamente, a

filmes brasileiros. A medida era uma reivindicação do

Sistema FIRJAN e do Sindicato Interestadual da Indústria

Audiovisual (Sicav) em apoio à indústria audiovisual.

VITÓRIA DA INDÚSTRIA AUDIOVISUAL:

RENOVADA ISENÇÃO DE IPTU

Na prática, a nova lei estendeu a isenção prevista

na Lei nº 691/1984, mas cujo benefício fora extinto

em 31 de dezembro passado. Na mensagem

encaminhada à Câmara Municipal do Rio, no ano

passado, Eduardo Paes ressaltou a importância do

projeto: “Esta é mais uma iniciativa no sentido de

estimular atividades para as quais a nossa cidade

tem vocação, destacando-se aquelas que se

vinculam à indústria cinematográfica”.

Para saber mais da atuação do Sistema

FIRJAN em prol do setor audiovisual, acesse

http://goo.gl/zsM0nU.

G

GERAL

Para debater o Plano de Proteção ao Emprego

(PPE), a regulamentação da terceirização e a

Norma Regulamentadora nº 12 (NR 12), o Conselho

Empresarial de Política Social e Trabalhista recebeu

Sylvia Lorena de Sousa, gerente de Relações do

Trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Instituído pela Medida Provisória 680/2015, o PPE

tem como objetivo possibilitar a preservação de

empregos, com a redução de salário dos trabalhadores

em até 30%, proporcional à diminuição da jornada de

trabalho. De acordo com Sylvia, a MP impõe regras que

dificultam a adesão das indústrias ao programa.

“A premissa adotada é positiva, mas seu teor ainda é

muito burocrático”.

“Algumas empresas nos procuraram para aderir ao

programa, mas, por não haver consenso com o

sindicato dos trabalhadores, isso não foi possível”,

afirmou Ana Cristina Ferreira, membro do Conselho

Fiscal do Sindicato das Indústrias Mecânicas e de Material

Elétrico do Município do Rio de Janeiro (Simme).

A especialista da CNI também abordou os principais

pontos do Projeto de Lei da Câmara (PLC nº 30/2015)

para regulamentação da terceirização, em tramitação

no Senado Federal. A NR 12, que trata da segurança no

CONSELHO EMPRESARIAL DE POLÍTICA SOCIAL E TRABALHISTA

DISCUTE MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO

uso de máquinas e equipamentos, também esteve em

pauta no encontro.

“É importante dar voz aos empresários. Trabalhamos

para que a visão da indústria chegue ao governo”,

destacou José Arnaldo Rossi, presidente do Conselho

de Política Social e Trabalhista. A reunião do Conselho

aconteceu no dia 30 de julho.

Sylvia Lorena de Sousa: mudanças na legislação trabalhista

Antonio Batalha