Background Image
Previous Page  7 / 14 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 7 / 14 Next Page
Page Background

PÁG. 7

4 A 10 DE SETEMBRO | CARTA DA INDÚSTRIA

um elevado número de usuários

do transporte rodoviário que

potencialmente poderiam migrar

para o sistema hidroviário. “A

decisão de avançar na estruturação

de um projeto de ampliação do

sistema hidroviário depende do

governo do estado, considerando a

existência de demanda, o impacto

sobre a mobilidade e o custo de

implantação”, diz.

PROJEÇÕES PARA O FUTURO

Das 11 ligações potenciais pela Baía,

cinco conectariam o Rio de Janeiro

ao Leste Fluminense; uma, o Rio de

Janeiro a Duque de Caxias; quatro,

o Centro do Rio de Janeiro às ilhas

do Governador e do Fundão; e uma,

Charitas a Itaipu, em Niterói.

Somadas, essas ligações poderiam

prover mais de 156 mil viagens/dia, o

equivalente a 57,8 mil veículos, mais

da metade deles nas novas viagens

entre Rio, Niterói e São Gonçalo.

Outra vantagem é a ampliação da

integração da rede de transporte,

tendo em vista a proximidade das

estações das novas linhas com

estações de metrô e o sistema

de ônibus.

Uma das principais propostas

presentes no estudo é a ligação

Barra da Tijuca-Centro. Esta linha

possui potencial para realizar 106

mil viagens/dia (15,6% das 679 mil

viagens/dia realizadas no corredor), o

que corresponde a 39,4 mil veículos.

Isto equivale a liberar, ao longo do

dia, um total de 32,8 km de vias,

contribuindo sensivelmente para a

redução do tempo de deslocamento

e dos congestionamentos.

Já as duas hidrovias referentes ao

Complexo Lagunar da Barra da Tijuca

seriam nas Lagoas de Jacarepaguá

e Marapendi, possibilitando a

integração com a futura Linha 4 do

Metrô, que fará a conexão da Barra da

Tijuca com a Zona Sul e o Centro.

Segundo Mauro Viegas, presidente

do Conselho de Infraestrutura da

FIRJAN, a mobilidade é um ponto

crítico que precisa ser resolvido:

“Tendo demanda que justifique o

custo-benefício, toda proposta de

melhoria da atividade de transporte

urbano da Região Metropolitana

é bem-vinda. É muito importante

que a nossa casa promova e

fomente soluções para melhorias

de transporte”, afirmou ele, que

também preside a Concremat.

Para Luiz Césio Caetano, presidente

da Representação Regional FIRJAN/

RESULTADOS PRÁTICOS DAS MEDIDAS SUGERIDAS

CIRJ no Leste Fluminense, a nota

técnica apresenta potencial de

ganho econômico para regiões

importantes do estado. “Esse

estudo contribui para a retomada

das discussões sobre um dos

maiores ativos de mobilidade da

Região Metropolitana, que é a

Baía da Guanabara. O melhor uso

do seu potencial trará melhoria

para a mobilidade, com impactos

sobre a competitividade de toda

a economia”, afirmou Caetano,

também presidente do Sindicato da

Indústria de Refinação e Moagem

de Sal do Estado do Rio de Janeiro

(Sindisal).

Mauro Varejão, presidente do

Sindicato da Indústria de Mármores,

Granitos e Rochas Afins do Estado

do Rio de Janeiro (Simagran-Rio),

lembra que as ligações hidroviárias

são adotadas em todo o mundo e

deveriam ser priorizadas no estado.

“A Baía de Guanabara favorece este

tipo de deslocamento, que pode

solucionar a falta de mobilidade da

Região Metropolitana”, avalia Varejão.

Ele também coordena o Fórum de

Rochas Ornamentais da FIRJAN.

Acesse a Nota Técnica no link

http://goo.gl/9dkgmA.

272,4 mil

VIAGENS/DIA REALIZADAS

POR HIDROVIA, QUE

ELIMINARIAM DIARIAMENTE:

100,9 mil

VEÍCULOS

84,1 km

DE ENGARRAFAMENTO

Fonte: Sistema FIRJAN

“Esse estudo contribui

para a retomada das

discussões sobre um

dos maiores ativos de

mobilidade da Região

Metropolitana, que é a

Baía de Guanabara”

Luiz Césio Caetano

Presidente da Representação Regional

FIRJAN/CIRJ no Leste Fluminense