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PÁG. 9

4 A 10 DE SETEMBRO | CARTA DA INDÚSTRIA

C

CONSELHOS

E FÓRUNS

Para discutir a terceira fase do

programa Minha Casa, Minha

Vida, o Conselho Empresarial da

Indústria da Construção recebeu

Inês Magalhães, secretária nacional

de Habitação do Ministério

das Cidades. Com previsão de

lançamento em setembro, o projeto

criará uma nova modalidade de

financiamento para beneficiar quem

recebe até três salários mínimos.

O novo grupo utilizará recursos

do Fundo de Garantia por Tempo

de Serviço (FGTS) para financiar os

imóveis. “As premissas são que o

comprometimento não ultrapasse

27,5% da renda familiar e que haja

contrapartida do governo”, afirmou.

De acordo com Inês, a demanda

por domicílios no país deve se

manter em 1,2 milhão de unidades

no próximo ano. Em 2013, as

entregas do Minha Casa, Minha Vida

corresponderam a 32% desse total.

“Esse é um dado importante porque

mostra o peso do programa na

oferta de empreendimentos”, disse.

A secretária destacou os aspectos

que serão aprimorados para a

terceira etapa do programa, como

a regionalização e distribuição de

valores e metas, elaboração de

materiais de apoio para atendimento

às normas de desempenho, além

de um plano de gestão estratégica

do território e parâmetros

urbanísticos. Este último passará a

ser responsabilidade do governo

federal. Outra alteração prevê uma

instituição para pré-qualificação das

propostas de contratação.

Inês pontuou ainda a necessidade

de articulação do programa com

as políticas urbanas locais, levando

em conta as especificidades de

cada região. “No caso específico

EMPRESÁRIOS DISCUTEM NOVA FASE DO MINHA CASA, MINHA VIDA

COM SECRETÁRIA NACIONAL DE HABITAÇÃO

do Rio, iremos trazer a questão

da segurança como um tema a

ser considerado nos relatórios de

impacto, a pedido do secretário

de Segurança Pública do estado.

É um tema importante de ancorar

na análise de implementação dos

empreendimentos”, garantiu.

DESAFIOS PARA A INDÚSTRIA

Como principais desafios para a

indústria da construção civil, ela

apontou a melhoria da qualidade

arquitetônica dos empreendimentos

e aumento da produtividade. “Será

preciso um esforço para gastar mais

tempo na elaboração dos projetos.

E a produtividade tem a ver com

melhorias na industrialização”, disse.

“Tenho certeza de que o programa

será um sucesso, e o estado do Rio

sairá na frente”, disse Bernardo Rossi,

secretário estadual de Habitação.

“O estado do Rio tem um legado

importante das Olimpíadas, que são

os corredores de mobilidade urbana.

Estamos buscando estabelecer

áreas especiais de interesse

urbanístico e queremos aproveitar a

da Transolímpica. O que proponho

é que façamos uma reunião para

levar questões específicas do nosso

estado”, sugeriu Roberto Kauffmann,

presidente do Conselho e do

Sindicato da Indústria da Construção

Civil no Estado do Rio de Janeiro

(Sinduscon-Rio). A reunião aconteceu

em 20 de agosto, na sede da FIRJAN.

Inês Magalhães participa de reunião do Conselho da Indústria da Construção

Vinícius Magalhães

“O estado do Rio tem

um legado importante

das Olimpíadas, que

são os corredores de

mobilidade urbana”

Roberto Kauffmann

Presidente do Conselho e do

Sinduscon-Rio