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25 DE SETEMBRO A 1º DE OUTUBRO | CARTA DA INDÚSTRIA
Franklin Dias Coelho e Fernando Sandroni, em reunião do Conselho de Tecnologia
C
CONSELHOS
E FÓRUNS
O Conselho Empresarial de
Tecnologia do Sistema FIRJAN
recebeu Franklin Dias Coelho,
secretário municipal de Ciência
e Tecnologia do Rio para debater
as ações da prefeitura que abrem
oportunidades de inovação para
o setor privado. De acordo com
o secretário, a partir de conceitos
como Cidade Inteligente, Cidade
Digital e Comunidade Digital, tem
sido implementadas ações voltadas
para as áreas de tecnologia, como o
Big Data; educação, representadas
pelas Naves do Conhecimento; e
mobilidade, com o desenvolvimento
de aplicativos para mapeamento do
tráfego urbano.
“Em parceria com o Ministério da
Ciência e Tecnologia e a Telebrás,
nós criamos uma rede de 450 km
de fibra ótica que conecta dois mil
pontos de atendimento na capital
fluminense. Isso traz condições de
termos uma fábrica de fibra ótica
no Rio”, afirmou.
O secretário destacou o bom
momento pelo qual a capital
passa: “A cidade está diante de um
momento único pela potencialidade
das Olimpíadas. Temos caminhos
para a inovação e a criatividade.
Não tem como pensar em cidade
inteligente sem pensar em
conectividade. Trabalhamos para
deixar um legado de tecnologia da
informação”, destacou.
FOMENTO À INOVAÇÃO
A reunião também contou com
a participação de Armando
Clemente, diretor de Produto e
Atendimento do Sebrae/RJ, que
falou sobre os projetos do Sebrae
para o fomento à inovação. Entre
eles estão os Agentes Locais de
Inovação (ALI); o Sebraetec, que
CONSELHO EMPRESARIAL DE TECNOLOGIA DEBATE AÇÕES
DE FOMENTO À INOVAÇÃO PARA EMPRESAS FLUMINENSES
disponibiliza 29 milhões de reais
por ano nas linhas de subsídio à
inovação nas empresas fluminenses;
e o Sebrae Mais.
“Fizemos uma aproximação da
metodologia Sebrae Mais com o
SENAI e o SESI para montar um
escritório de projetos. A ideia é
apoiar as empresas que concorrem
à verba do Edital SENAI SESI de
Inovação”, explicou Clemente.
Para Mauricio Guedes, diretor do
Parque Tecnológico da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o
cenário apresentado é positivo
para investimentos em tecnologia
no Rio. “Isso tudo agrega à
cidade uma imagem de
modernidade”, destacou.
Para Marcius da Costa, presidente
da Fumajet, a infraestrutura criada
para a tecnologia no Rio abre
portas para um estreitamento
da cooperação entre as esferas
pública e privada: “Há espaço para
as empresas de tecnologias locais
tornaram-se fornecedoras do
setor público”.
Fernando Sandroni, presidente
do Conselho, disse que a FIRJAN
trabalha para identificar sinergias
e possibilidades de negócios para
as empresas do Rio. “Há muito
material a se desenvolver e ações
que podem ser conectadas. Nesse
cenário, a Federação pode ajudar
com seus serviços integrados de
apoio à inovação”, avaliou Sandroni.
A reunião aconteceu em 16 de
setembro, na sede da FIRJAN.
Antonio Batalha
“Há muito material a se
desenvolver e ações que
podem ser conectadas”
Fernando Sandroni
Conselho Empresarial de Tecnologia do
Sistema FIRJAN