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25 DE JANEIRO A 7 DE FEVEREIRO DE 2016 | CARTA DA INDÚSTRIA
De acordo com Muniz, a alternativa
encontrada para restringir o que
chama de “política rodoviarista”
passava pela expansão das ciclovias
e a difusão do uso correto de
automóveis. Ele destaca ainda a
criação da linha 4 do metrô, dos
corredores expressos BRT e os novos
túneis como iniciativas pensadas
EXPEDIENTE: Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN).
Presidente:
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
1º Vice-presidente:
Carlos Mariani Bittencourt.
2º Vice-presidente:
Carlos Fernando Gross. CARTA DA INDÚSTRIA é uma publicação do Sistema FIRJAN. Prêmio Aberje
Brasil 1999-2000. Prêmio Aberje Rio 1999-2000-2001.
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CONSELHOS
E FÓRUNS
A transformação advinda dos
preparativos para Olimpíada de
2016 vai muito além das obras
de infraestrutura. Do ponto de
vista ambiental, o Rio de Janeiro
receberá como legado a redução
da poluição e a reorganização da
gestão de resíduos sólidos.
Segundo Carlos Alberto Muniz,
secretário municipal de Meio
Ambiente, o planejamento para
os Jogos Olímpicos envolveu
a identificação dos principais
problemas ambientais da cidade.
“Os efeitos negativos da emissão
de gases de efeito estufa estavam
na disposição inadequada dos
resíduos sólidos e no setor de
transporte público”, explicou.
Uma vez diagnosticados os
gargalos, o passo seguinte foi a
adoção de projetos que trouxessem
soluções em curto prazo, mas
com benefícios duradouros, ressalta
o secretário. Entre as iniciativas
adotadas está a construção de
um centro de resíduos, em
Seropédica, e a desativação do
aterro sanitário de Gramacho.
“Com a inauguração desse centro
nós deixamos de lançar 10 mil
toneladas de lixo por dia na Baía de
Guanabara”, disse Muniz.
INVESTIMENTO EM MOBILIDADE
Já os desafios em mobilidade
urbana exigiram a reorganização
da estrutura rodoviária municipal.
REORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS É
UM DOS LEGADOS AMBIENTAIS DA OLIMPÍADA PARA O RIO
com o intuito de reduzir os danos
ambientais causados pelo uso
excessivo de veículos.
O Parque Olímpico e a Vila dos
Atletas também deixarão benefícios.
“Nesses dois equipamentos
olímpicos trabalhamos em parcerias
público-privadas. Desenvolvemos
iluminação solar e telhados verdes
nas construções”, pontuou Muniz.
“As mudanças trarão melhorias para
os moradores do município do Rio
e o desenvolvimento do estado”,
avaliou Isaac Plachta, presidente
do Conselho Empresarial de Meio
Ambiente da FIRJAN.
O secretário Carlos Alberto
Muniz foi palestrante da reunião
do Conselho Empresarial de Meio
Ambiente da FIRJAN, realizada em
dezembro, na sede da Federação.
Maquete do Parque Olímpico: iluminação solar e telhado verde nas construções
Divulgação/Prefeitura do Rio
“As mudanças trarão
melhorias para os
moradores do
município do Rio e
o desenvolvimento
do estado”
Isaac Plachta
Presidente do Conselho de Meio Ambiente