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PÁG. 9

22 DE AGOSTO A 4 DE SETEMBRO DE 2016 | CARTA DA INDÚSTRIA

EMPRESAS DO ESTADO DO RIO PODEM ATRAIR INVESTIMENTOS E

ECONOMIZAR RECURSOS POR MEIO DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS

Com o avanço das tecnologias e

a intensificação dos debates sobre

sustentabilidade, as empresas fluminenses

têm buscado gerar ambientes de negócios

propícios para a inovação. O desenvolvimento

de soluções com impacto socioambiental

positivo é importante para atrair investimentos

e organizar a cadeia de valor da indústria

dentro de um padrão sustentável de negócios.

A gerente de responsabilidade social

do Sistema FIRJAN, Ana Cristina

Nascimento, ressalta que a indústria

fluminense deve priorizar o desenvolvimento

e a utilização de novas tecnologias que

incentivem estratégias adequadas a um

modelo socioambiental de produção. “A

sustentabilidade já está batendo à porta

das empresas, seja a partir dos clientes,

fornecedores, governo, comunidades, ou de

outros elos da cadeia. Não há espaço para

negar ou mesmo adiar essa decisão”, afirma.

Para estimular os empresários fluminenses

a aderirem a um modo de produção

sustentável, o Sistema FIRJAN realizou o

Projeto Inovação Social e Sustentabilidade.

Em quatro workshops, a iniciativa apresentou

e validou junto aos empresários dos

segmentos moveleiro, construção civil,

plástico, metal, cosméticos, panificação, gráfico, moda,

arquitetura, audiovisual, TIC e novas mídias os desafios

socioambientais de seus setores e identificou inovações

sociais que impactam seus negócios.

Paulo Roberto Dinis, diretor da Padaria e Confeitaria

Madrigal, destaca que o uso indiscriminado de recursos

naturais, associado a um modelo linear de economia,

pode se tornar insustentável em poucos anos. “É

preciso inovar também nesse sentido. A economia

circular repensa as práticas econômicas porque une

em sua teoria um modelo sustentável a um ritmo

tecnológico e comercial moderno”, pondera.

Já Gladstone Santos, diretor da Nova A3

Indústria e Comércio, acredita que a consciência

socioambiental é crucial para o desenvolvimento

das empresas fluminenses: “O correto consumo e

reutilização da água, a autogeração de energia limpa,

o aproveitamento da iluminação solar e alternativas

criativas para a correta destinação e reutilização dos

resíduos são pontos importantes que devem ser adotados

no dia a dia das empresas”.

Os dois empresários trabalham em projetos pilotos para

aplicar as soluções apresentadas do

workshop

em seus

negócios. “Na Nova A3, a proposta é evitar desperdícios,

adotando o conceito de economia circular, para que o

valor dos recursos que extraímos e produzimos circule por

meio de cadeias produtivas integradas”, ressalta Santos.

O diretor da Padaria e Confeitaria Madrigal destaca

que a indústria fluminense tem avançado e buscado

a inovação em suas práticas. “Inovar significa ter

menos custos, melhor aproveitamento dos recursos

e aumento da competitividade” concluiu Dinis. Os

workshops

aconteceram entre março e junho, na sede

do Sistema FIRJAN.

O conceito

da economia

circular é cada

vez mais adotado

por empresas

fluminenses

Fabiano Veneza/Ensaio na empresa CBPack