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26 DE JUNHO A 9 DE JULHO DE 2017 | CARTA DA INDÚSTRIA
propostas para estimular o mercado onshore de P&G
Calendário
de rodadas
DE LICITAÇÃO EM TERRA
PARA MANTER A ATIVIDADE
EXPLORATÓRIA E RITMO DO
DESENVOLVIMENTO DAS
RESERVAS.
ALINHAMENTO
DA REGULAÇÃO
DO SETOR ELÉTRICO À
REALIDADE DE MERCADO
DO GÁS NATURAL PARA
QUE, POR EXEMPLO, USINAS
TERMOELÉTRICAS A GÁS
NATURAL POSSAM GERAR NA
BASE CRIANDO DEMANDA
FIRME PARA A VIABILIDADE
DO DESENVOLVIMENTO DE
ÁREAS EXPLORATÓRIAS.
TRATAMENTO
ISONÔMICO,
VISANDO À COMPETITIVIDADE
DOS INVESTIMENTOS
TANTO NO ENCADEAMENTO
PRODUTIVO DO
OFFSHORE
QUANTO DO
ONSHORE
,
DE MODO A REDUZIR OS
CUSTOS DE EXPLORAÇÃO
E PRODUÇÃO E, ASSIM,
AUMENTAR A COMPETITIVIDADE
NO MERCADO TANTO DE
FORNECEDORES QUANTO DE
CONCESSIONÁRIOS.
LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
GARANTIAS DO
LICENCIAMENTO AMBIENTAL,
DE FORMA QUE SE AGILIZEM
AS ATIVIDADES E SE EVITE A
INTERRUPÇÃO DAS MESMAS
POR JUDICIALIZAÇÕES.
GARANTIA DO
LIVRE-COMÉRCIO
NA DISTRIBUIÇÃO DE
DERIVADOS PARA INCENTIVAR
O INVESTIMENTO NO AUMENTO
DO PARQUE DE REFINO.
EXECUÇÃO DO
PROJETO TOPÁZIO,
PARA DINAMIZAR AS
ATIVIDADES NO MERCADO
ONSHORE
DE PETRÓLEO E
GÁS AO DIVERSIFICAR OS
ATORES ENVOLVIDOS.
Fonte: Sistema FIRJAN
REVITALIZAÇÃO DO ONSHORE ABRE PERSPECTIVAS
PARA O MERCADO DE PETRÓLEO E GÁS NO PAÍS
Com um total de 192 blocos
exploratórios sob concessão no
país, o mercado de petróleo e gás
onshore
apresenta potencial de
crescimento e geração de negócios
para a indústria e a cadeia de
fornecedores. Entre os fatores que
devem movimentar o segmento
estão as rodadas de leilões
programadas para os próximos
anos e a implantação de iniciativas
governamentais com foco na
revitalização das atividades em terra.
Após um período de estagnação
nas atividades exploratórias, em
razão da interrupção de leilões, o
mercado
onshore
já sinaliza um
processo de retomada, iniciado
com a 4ª Rodada de Licitação de
Acumulações Marginais, realizada
em maio. Ainda este ano está
prevista a 14ª Rodada de Concessão
de Blocos Exploratórios, que
contará com blocos em terra
de seis bacias nas regiões Sul,
Sudeste e Nordeste.
“A previsibilidade de rodadas é
uma antiga demanda do mercado.
Para os produtores independentes
o benefício principal é conseguir
construir seus modelos de
negócio de maneira adequada às
oportunidades oferecidas”, disse
Anabal Santos Junior, secretário
executivo da Associação Brasileira
dos Produtores Independentes de
Petróleo e Gás (Abpip).
INICIATIVAS PARA DINAMIZAR
PRODUÇÃO EM TERRA
Anunciado em janeiro deste ano,
o Programa de Revitalização
das Atividades de Exploração
e Produção de Petróleo e Gás
Natural em Áreas Terrestres (Reate)
também traz boas perspectivas
para a dinamização das atividades
produtores e fornecedores a partir
da oferta de 104 campos terrestres
com um total de 35 mil barris
diários de produção de petróleo.
A criação de uma Coordenadoria
de Áreas Terrestres pela Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP) e o anúncio
da aprovação de oferta permanente
de áreas são fatores que geram
otimismo no mercado.
Raul Sanson, vice-presidente
da Federação, explica que o
em terra. O objetivo é triplicar a
produção até 2030, saindo dos
atuais 143 mil barris diários de óleo
para 500 mil, mesmo patamar de
países como Argentina e Equador.
As diretrizes que nortearão a
iniciativa foram submetidas à
consulta pública em maio e serão
avaliadas pelo Conselho Nacional de
Política Energética (CNPE).
Já o Projeto Topázio, de
desinvestimentos da Petrobras, é
crucial para alavancar negócios para
E
ESPECIAL