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10 A 23 DE JULHO DE 2017 | CARTA DA INDÚSTRIA

INDÚSTRIA GRÁFICA FLUMINENSE APOSTA EM

PROFISSIONAIS QUALIFICADOS PARA EXPANDIR ATUAÇÃO

Presente em 75 dos 92 municípios

do estado do Rio, o setor gráfico

editorial fluminense se destaca por

ser o segundo maior contratante

do país, atrás apenas de São Paulo.

Para manter o desempenho positivo,

é preciso investir em qualificação

profissional e em novas tecnologias

de impressão.

“Estamos atentos para identificar

oportunidades para crescer nesses

tempos de transição tecnológica,

em que nosso principal desafio é o

mercado digital, visto muitas vezes

como substituto do impresso. Diante

desse quadro, é imprescindível

que as gráficas contem com

profissionais alinhados a essas novas

tendências, para que ofereçam

produtos e serviços que atendam à

demanda do mercado”, avalia Carlos

Di Giorgio, presidente do Sindicato

das Indústrias Gráficas do Município

do Rio de Janeiro (Sigraf).

A indústria gráfica fluminense

emprega quase 18 mil colaboradores,

respondendo por um em cada dez

empregos formais. No estado do Rio,

os trabalhadores com ensino médio

completo representam a maior parte

da mão de obra (52,7%). Porém, o

estado tem papel de destaque pela

maior presença de trabalhadores

que completaram um curso superior

(25,3%) quando comparado à média

nacional (20,02%).

“Temos grande preocupação

quanto ao nível de escolaridade

dos nossos profissionais, pois

uma mão de obra qualificada

resulta em maior produtividade e

competitividade para as empresas

e para o estado. Contamos com

os serviços do SENAI, que ensina

técnicas modernas aos alunos. Eles

já chegam prontos ao mercado, o

que para nós é um grande avanço”,

afirma Osmar Santos, proprietário

da Gráfica Onida.

INSERÇÃO REGIONAL

No estado do Rio, 91,3% dos

estabelecimentos do segmento

são microempresas, proporção

superior à observada na indústria

de transformação como um

todo (84,1%). Mais da metade dos

empreendimentos (57,7%) e dos

trabalhadores (75,3%) estão na

capital. “No geral, a distribuição

das empresas e dos profissionais

acompanha a atividade econômica

como um todo”, examina Carolina

Jaguaribe, especialista em

Desenvolvimento Setorial da FIRJAN.

As regiões Leste e Baixada

Fluminense Área II também

se destacam em número de

empregados e estabelecimentos,

enquanto Centro-Norte, Noroeste

e Centro-Sul ocupam as posições

mais baixas do ranking no estado.

Para Aderbal Falcão, presidente do

Sindicato das Indústrias Gráficas do

Estado do Rio de Janeiro (Sigrarj),

conhecer as características de

cada região ajuda a dar suporte

direcionado: “Podemos intensificar

as políticas de qualificação

profissional nas áreas que mais

precisam, por exemplo”.

Os dados dos últimos oito anos

do setor estão reunidos no estudo

“Retrato Setorial Gráfico e Editorial”,

elaborado pelo Sistema FIRJAN.

Trata-se do primeiro mapeamento

do segmento. O documento está

disponível para

download

no

link

http://www.firjan.com.br/publicacoes.

“Estamos atentos para

identificar oportunidades

para crescer, nesses

tempos de transição

tecnológica”

Carlos Di Giorgio

Presidente do Sigraf

Trabalhadores da Gráfica Onida: qualificação é fator-chave para bom desempenho

S

SINDICATOS

E SETORES

Fabiano Veneza