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10 A 23 DE JULHO DE 2017 | CARTA DA INDÚSTRIA

LIVINGLAB 2030: REDE DE DISTRITOS CRIATIVOS

CONHECEM PROJETOS DE JOVENS FLUMINENSES

Para criar uma maior aproximação

e troca entre empreendedores

e estudantes do Rio de Janeiro

em favor da sustentabilidade e

a indústria, o Sistema FIRJAN

promoveu o LivingLab 2030.

No evento, representantes dos

distritos criativos conheceram

sete iniciativas de destaque que

dialogam com os Objetivos de

Desenvolvimento Sustentável

(ODS) das Nações Unidas,

que propõem uma agenda de

sustentabilidade para o mundo

até 2030.

Promovido em parceria pelo

Sistema FIRJAN, o IRPH, da

Prefeitura, e o Centro Mundial para

o Desenvolvimento Sustentável

um total de 31 municípios. “As

cidades têm que ser focadas nos

usuários. O Calçada Acessível é um

projeto de capacitação, sem custos

para as prefeituras, e permite que

a população tenha mais qualidade

de vida, com uma mobilidade mais

inclusiva”, afirmou o empresário,

que também é vice-presidente

do Conselho da Representação

Regional FIRJAN/CIRJ na Baixada

Fluminense I.

Outro programa de destaque do

setor da construção civil é “O Futuro

da Minha Cidade”, da Câmara

Brasileira da Indústria da Construção

(CBIC). Mauro Campos, presidente

do Sindicato das Indústrias da

Construção e do Mobiliário do

Sul Fluminense (Sinduscon-SF),

explica que o projeto tem a

finalidade de criar um planejamento

de metas de longo prazo para o

desenvolvimento socioeconômico

dos municípios. A proposta consiste

em envolver toda a sociedade

civil para criar políticas públicas

que sobrevivam às mudanças de

governo. “No Rio, podemos tratar

de temas como a despoluição da

Baía de Guanabara, que é uma

questão fundamental para nossa

sustentabilidade”, declarou.

Já na Europa, estão sendo

desenvolvidas iniciativas como a

Agri Meets Design, em Noord-

Brabant, na Holanda, que consiste

em uma plataforma para designers

criarem protótipos que melhorem

os processos de produção do setor

agrícola local, e a revitalização do

centro da cidade de Tampere, na

Finlândia, que objetiva atrair mais de

80 mil pessoas para a área.

Segundo Carlo Vuijlsteke,

coordenador da Rede, entender

como cada região atua na promoção

de soluções criativas é um importante

motor de disseminação de ideias

com potencial transformador. Ele

destaca que países e empresas

precisam se adaptar às novas

demandas da sociedade por mais

sustentabilidade: “Vivemos uma era

de abundância, e ter um produto

bom não é mais suficiente. As

pessoas buscam experiências, o que

levará a novos modelos de negócio.

A Indústria Criativa é um catalizador

para a inovação, porque possibilita

criar soluções e conceitos novos”.

O tema foi debatido na primeira

edição do Ágora, promovido pela

FIRJAN com o intuito de ser um

espaço de encontro e troca entre

a indústria, a academia, a sociedade

civil e as instituições públicas

para debater os problemas da

sociedade e estimular a criação

de uma agenda de ações conjunta

para solucioná-los. O evento, que

debateu a cidade para as pessoas,

fez parte da programação da

missão internacional da Rede à

cidade do Rio.

A delegação contou com a presença

de representantes das regiões de

Baden Württemberg, na Alemanha;

Catalunha, na Espanha, Flandres, na

Bélgica; Noord-Brabant, na Holanda,

e Tampere, na Finlândia. Durante

a visita ao Rio, eles conheceram

instituições, iniciativas e projetos

que revelam como o Rio de Janeiro

fomenta a criatividade, entre eles a

Casa FIRJAN, que será lançada em

breve como um

hub

de inovação

criativa para a indústria fluminense no

bairro de Botafogo.

A

reverse mission

, como é chamada,

é uma das iniciativas realizadas

anualmente pela Rede. Além da

missão, os distritos promovem o

Fórum Mundial da Criatividade, que

este ano será realizado na Dinamarca,

em novembro, e terá como temática

“Cidades Para Pessoas”.

O Ágora aconteceu em 30 de junho,

na sede da FIRJAN.

do PNUD, Centro Rio+ da ONU,

o LivingLab permitiu que os

participantes compartilhassem

experiências e pudessem discutir

possibilidades de parcerias

futuras para implantar suas ideias.

“A ideia é que haja uma troca

entre os distritos e os estudantes.

É uma oportunidade de mostrar

projetos e iniciativas alternativas,

que estão sendo pensados e

realizados pela própria sociedade

civil”, explicou Thamilla Talarico,

especialista de Indústria Criativa

do Sistema FIRJAN.

O LivingLab 2030 aconteceu

em 30 de junho, na sede da

Federação.