poços, as atividades do pré-sal
também apresentam resultados
promissores, como a redução de
custos em algumas áreas.
Com tamanho potencial, o Brasil
pode e deve acomodar outros novos
investidores, que vão gerar ganhos
socioeconômicos para o país como
um todo. É a transformação do
A
Artigo
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira
Presidente do Sistema FIRJAN
Uma Política Industrial
de Estado, um ambiente
propício ao investidor
e o compromisso de
tratamento isonômico é
o nosso objetivo
O petróleo está mais disponível e,
consequentemente, mais barato. As
empresas estão lucrando menos, os
projetos mais restritos e as fontes de
energia alternativa estão crescendo.
Todas as afirmações acima são
verdadeiras e preocupantes para
um país como o Brasil, com enorme
potencial exploratório no segmento
de óleo e gás.
Entretanto, esses fatos não são
uma novidade. Gradativamente o
Brasil vem recebendo os indícios
de como o segmento mudou ao
longo dos anos, o que serve de
alerta para nos adaptarmos ao
novo cenário. A continuidade das
licitações de áreas para exploração
de petróleo e gás no Brasil, com
um calendário de rodadas até
2019, quatro apenas no ano de 2017,
sinaliza a retomada de abertura
do mercado brasileiro, incentiva
o planejamento da indústria e a
atração de novos investimentos.
A realidade do pré-sal, com
o cenário de maior abertura
para participação de empresas
internacionais, é o grande bônus do
mercado brasileiro em um momento
como o atual. O país tem a sua
posição estratégica reafirmada e
ganha fôlego diante das questões
lembradas acima, visto que além
da positiva alta produtividade dos
O petróleo
e as expectativas para um futuro próximo
EXPEDIENTE: Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN).
Presidente:
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
1º Vice-presidente:
Carlos Mariani Bittencourt.
2º Vice-presidente:
Carlos Fernando Gross. CARTA DA INDÚSTRIA é uma publicação do Sistema FIRJAN. Prêmio
Aberje Brasil 1999-2000. Prêmio Aberje Rio 1999-2000-2001.
Gerência de Comunicação e Marketing:
Juliane Oliveira e Lorena Storani.
Editada
pela Insight Comunicação. Editor Geral:
Coriolano Gatto.
Editora Executiva:
Kelly Nascimento.
Redação:
Lais Napoli e Nathalia Curvelo.
Revisão:
Geraldo Pereira.
Fotografia:
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Projeto Gráfico:
DPZ.
Design e Diagramação:
Paula Barrenne.
Produtor Gráfico:
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Saraiva.
Impressão:
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SISTEMA FIRJAN - Avenida Graça Aranha 1 • CEP: 20030-002 – Rio de Janeiro • Tel.: (21) 2563-4455 •
www.firjan.com.br•
Gerência de Petróleo, Gás e Naval:
petroleo.gas@firjan.com.br•
www.firjan.com.br/petroleoegasdemandas. Diversas empresas,
com fornecimento direto para os
operadores, foram atraídas para o
país a partir da combinação de um
mercado pujante, demanda existente
e obrigação de conteúdo local.
Este, inclusive, é um tema que
merece destaque, diante das
inúmeras discussões envolvendo a
temática. O conteúdo local é um
mecanismo que visa a estimular
a maior inserção da indústria
nacional e o seu desenvolvimento.
E, por isso, precisa ser amparado
e preservado. O conteúdo local
é um desafio nosso e de todos
nós. Uma Política Industrial de
Estado, um ambiente propício ao
investidor e o compromisso de
tratamento isonômico é o nosso
objetivo. Os riscos que esse mercado
por si só já traz não devem ser
sobrecarregados por condições que
nos desencorajem a seguir.
Precisamos seguir, sim,
preservando nossas conquistas,
fortalecendo nossa indústria como
grande fornecedora de bens e
demandadora de recursos
energéticos, mas precisamos
trabalhar juntos. Construir o presente
de forma consciente, com diálogo
aberto e produtivo. E amanhã
certamente será diferente, mas pode
ser muito melhor.
recurso em riqueza, algo pelo qual
sempre viemos batalhando. Isso vale
também para o estado do Rio, que
com posição de destaque como
polo de produção de petróleo e gás
natural e o principal detentor de
reservas provadas do país, tem um
volume potencial a ser viabilizado.
Hoje, temos no Brasil uma
capacidade produtiva já
instalada, e agora ociosa, pronta
para o atendimento de novas
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maio de 2017 | CARTA DA INDÚSTRIA