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E

ENTREVISTA

CARTA DA INDÚSTRIA –

Quais

as principais ações da ANP para o

biênio 2017-2018?

Décio Oddone –

Na área de

Exploração e Produção, estão

previstas quatro rodadas de

licitações neste ano e mais três

em 2018, dando previsibilidade

à oferta de áreas. Além disso, a

ANP vai estimular a atividade de

exploração e produção de óleo e

gás em áreas terrestres e promover

ações para o aumento da vida

útil e do fator de recuperação

dos campos. Trabalharemos

para que as mudanças nos

segmentos de gás, abastecimento

e biocombustíveis ocorram em

benefício do consumidor. A ANP

também pretende melhorar o

ambiente de negócios tomando

medidas para descomplicar

procedimentos, agilizar a tomada

de decisões, ampliar a delegação

de poderes, aperfeiçoar o uso

das ferramentas de TI e adequar a

agenda regulatória, a divulgação

de informações e o planejamento

estratégico a esta nova realidade.

Há ainda a intenção de implantar

um cadastro único para os agentes

econômicos e aperfeiçoar os

sistemas de gestão, além de adotar

outras medidas com o objetivo

de agilizar, simplificar, modernizar

e aumentar a transparência dos

processos que envolvem a Agência.

CI –

Como a Agência atuará na

abertura de novas oportunidades

em exploração de áreas terrestres

no Brasil?

DO –

O estímulo à atividade de

exploração e produção de óleo e

gás em áreas terrestres está entre

as ações prioritárias da ANP, e foi

criada, inclusive, uma coordenadoria

específica para tratar dessas áreas.

Neste ano teremos a 4ª Rodada

de Acumulações Marginais e a 14ª

Rodada de Licitações que oferecerá

áreas em seis bacias terrestres nos

estados de Alagoas, Bahia, Espírito

Santo, Maranhão, Mato Grosso do

Sul, Piauí, Rio Grande do Norte e

Sergipe. Se conseguirmos atrair

dezenas de novas empresas para

a operação de campos pequenos

e marginais em terra, vamos dar

uma dinâmica para a indústria

que não existe hoje. Vamos trazer

serviços,

royalties

, geração de renda

Divulgação/ANP

Garantir maior previsibilidade

aos investidores e operadores de

petróleo e gás é prioridade da

Agência Nacional de Petróleo,

Gás e Biocombustíveis (ANP). Em

entrevista à Carta da Indústria

Petróleo e Gás, o diretor-geral

Décio Oddone

apresenta as

principais ações planejadas para

melhorar o ambiente de negócios e

agilizar processos.

ESTRATÉGIAS PARA UM Novo ambiente

de negócios

em municípios que hoje

não possuem atividades de

exploração e produção de petróleo

e gás. Por isso, queremos dar um

grande foco nessas áreas de terra,

que, além de oferecerem uma

resposta mais rápida, têm uma

capilaridade muito grande.

CI –

O que o mercado pode

esperar com a criação do comitê

permanente de análise de contratos

em petróleo e gás na estrutura

da ANP?

DO –

O comitê foi criado para

revisão e aprimoramento das

minutas de editais e contratos das

rodadas de licitação da ANP, já a

partir deste ano. É coordenado

pela Superintendência de

Promoção de Licitações e conta

com representantes das diversas

áreas da Agência relacionadas ao

tema, como as superintendências

de exploração, desenvolvimento

e produção, definição de blocos

e segurança operacional e meio

ambiente. Sua função é apresentar

subsídios para as minutas de editais

e contratos das próximas licitações

de áreas exploratórias.

maio de 2017 | CARTA DA INDÚSTRIA

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