Previous Page  12 / 25 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 12 / 25 Next Page
Page Background

IFGF 2016 - ÍNDICE FIRJAN DE GESTÃO FISCAL - ANO-BASE 2015

11

2015

7

, igualmente terceiros anos de governo. Na sequência, a análise detalhada dos indicadores de gestão

fiscal está disposta obedecendo a seguinte ordem: origem dos recursos (

IFGF Receita Própria

), destino dos

recursos (

IFGF Gastos com Pessoal, IFGF Investimentos

e

IFGF Custo da Dívida

) e, por fim, a disponibilidade

de caixa para cobrir as obrigações de curto prazo (

IFGF Liquidez

).

Gráfico 3:

Indicadores de Gestão Fiscal

7

A escolha por esses anos, que se referem ao terceiro ano de mandato das prefeituras, pretende evitar que as comparações com anos

anteriores sejam prejudicadas pela sazonalidade do ciclo político municipal.

8

Em termos reais (IPCA/IBGE), as receitas próprias ficaram praticamente estáveis, enquanto a receita de transferências caiu 7,1% em

relação a 2014.

IFGF

Receita Própria

IFGF

Gastos com Pessoal

IFGF

Investimentos

IFGF

Custo da Dívida

IFGF

Liquidez

0,2359 0,2339

0,2531

0,6663

0,6171

0,4743

0,5067

0,5527

0,4278

0,8021 0,7980

0,8358

n

2007

n

2011

n

2015

0,4451

0,5071

0,4429

IFGF Receita Própria

Mede o total de receitas geradas pelo município, em relação ao total da Receita Corrente

Líquida. Tem como objetivo avaliar o grau de dependência das prefeituras no tocante às

transferências intergovernamentais.

A dependência dos recursos transferidos pelo governo federal e estados continua sendo um problema

crônico para os municípios brasileiros. Emmédia, apenas 12,7% das receitas municipais são recursos próprios,

sendo todo o restante proveniente de transferências dos estados e do governo federal. Ou seja, a maioria dos

municípios não tem margem de manobra para fazer frente à queda das receitas de transferências, ficando

totalmente à mercê da conjuntura econômica e política. Em 2015, apesar de uma redução real média de

6,7%

8

nas receitas das prefeituras frente a 2014, a queda das transferências aumentou a participação das

receitas próprias no orçamento das prefeituras. Nesse ponto, vale destacar que as transferências de capital e

de convênios, recursos da União e dos estados destinados às prefeituras para a execução de investimentos,

registraram em conjunto queda real de 22,5% no período.